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Bora Bahia Minha Porreta: as alegrias e perrengues de ser tricolor

Osmar Marrom Martins abre o coração e se enche de amor pelo Bahia

Publicado em 9 de dezembro de 2023 às 08:00

Torcida tricolor
Torcida tricolor Crédito: Site do Esporte Clube Bahia

Além de música, cinema e jornalismo quem me conhece sabe que outra das minhas paixões é o Esporte Clube Bahia que está no mesmo patamar da admiração que tenho pelo que costumo chamar de Santíssima Trindade da MPB: Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque. Só que, ultimamente o tricolor tem me deixado com os nervos à flor da pele. Foi o que aconteceu na última quarta-feira quando, para surpresa até dos mais apaixonados torcedores, o time não só goleou o Atlético Mineiro por 4 X 1 e escapou de ser rebaixado para a Serie B, equivalente à segunda divisão.

Eu estava em São Paulo, depois de uma passagem rápida pelo Rio de Janeiro onde fui para a festa que deu o prêmio de compositor da UBC a Caetano Veloso, torcedor do tricolor assim como Gilberto Gil, Maria Bethânia e a saudosa Gal Costa. Eles chegaram, inclusive, a gravar o belo hino do clube de autoria do saudoso professor Adroaldo Ribeiro Costa. Foram 90 minutos de angústia e aflição até que o jogo acabou e, finalmente o tricolor permaneceu na primeira divisão.

Apesar de todo esse perrengue em 2023, o Esporte Clube Bahia também me proporcionou grandes momentos desde adolescente quando comecei a acompanhar todos os jogos do Bahia. A princípio ouvindo rádio, depois assistindo as partidas pela TV e depois frequentando a antiga Fonte Nova.Com a Kombi do reggae e o famoso churrasquinho de gato que não deixava ninguém passar sem saborear.

Marrom com amigos
Marrom com amigos Crédito: Marrom com amigos

Além dos jogos decisivos do campeonato baiano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, um dos grandes momentos foi quando o Bahia se tornou Bi-Campeão Brasileiro de 1988 apesar da decisão ter acontecido em 1989. Aconteceram em Salvador duas partidas que decidiram a sorte do Esquadrão de Aço. Os 2 X 1 contra o Fluminense do Rio e em seguida o mesmo placar contra o Internacional de Porto Alegre. Com o qual iria decidir o título na capital gaúcha, onde empatou de 0 X 0 voltando com a tão cobiçado troféu.

Até hoje não se sabe como o velho Estádio Otávio Mangabeira mais conhecido com Fonte Nova coube mais de 100 mil torcedores. Eu estava lá. Não sei se hoje em dia, com aquela velha estrutura, eu teria coragem de assistir essas duas partidas com aquela multidão. Me sentindo espremido no meio de tanta gente apaixonada.

Por enquanto só estou me lembrando de coisas boas. Mas teve também aquele momento em que você sofre pelo amor ao time. E isso aconteceu na inauguração da atual Arena Fonte Nova dia 07 de abril de 2013 com o clássico Bahia X Vitória. Foi uma festa na cidade. Com direito a assistir ao jogo num lounge organizado pela promoteur Licia Fabio, que mais uma vez deu um show recebendo os convidados

E nesta data festiva o Bahia aprontou e tomou uma sonora goelada pelo placar de 5 X 0 do nosso maior rival. Durante os 90 minutos eu não tive um instante de paz. Ao me verem no Lounge os torcedores do Vitória, lógico, pegaram no meu pé. Na época tinha uma música que fazia muito sucesso e tinha um refrão que dizia mais ou menos assim “lek lek lek”. Os torcedores mostravam os cinco dedos de uma das mãos me provocando e lembrando do placar. Mas eu tirei de letra.

E para completar, eu fui direto da Arena para a Concha Acústica onde a Banda Eva com Saulo estava fazendo um show. Saulo assim como eu também torce pelo Bahia. Quem também estava na Concha era Tatau conhecido rubro negro e, claro fazendo a maior gozação. Mas Saulo e eu fomos logo avisando para ele não ficar zoando. Depois demos muitas risadas.