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Qual seleção vai imitar Quijingue?

  • Foto do(a) author(a) Paulo Leandro
  • Paulo Leandro

Publicado em 16 de novembro de 2022 às 05:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

A Copa deles começa domingo dia 20, com Catar x Equador, mas a nossa já tem campeão: a seleção de Quijingue, em uma espetacular virada, venceu Itajuípe na casa do adversário e levou o caneco da competição mais importante do nosso mundo, a Bahia.

Pois bem poderiam aprender os treinadores dos 32 selecionados com o professor Rubi Oliveira como se faz para ganhar um título, pois estava perdendo por 2x1, mas virou para 3x2 e venceu nos pênaltis.

Os quijinguenses demonstraram saber prático, adquirido com as experiências colecionadas no tempo, como dá exemplo o semiprecioso Rubi. Vamos, então, produzir esta hipótese: estariam classificadas seleções capazes de tomar “bença” aos mais velhos.

Utilizaremos como metodologia a análise qualitativa dos países com maior número de “idosos”, considerando a reparação a este grupo identitário combatido por agremiações diversas, pois a “melhor idade” é tida como inútil aos projetos de poder.

Aberto o laboratório, tomamos por critério inicial a quantidade de jogadores cuja primeira convocação ocorreu até 2010, indicando uma possível combinação de liderança e experiência.

O Grupo A está equilibrado, embora o frágil Catar tenha três veteranos, enquanto seus visitantes, Equador, Senegal e Holanda não fizeram a mistura, pois só há novinhos: este grupo seria o mais parelho.

Na chave B, o País de Gales lidera com cinco veteranos, o goleiro Hennessey, iniciado em 2007; os meias Allen, 2009, e Ramsey, 2008; e os atacantes Bale e Gunter, de 2006. Segunda vaga ficaria entre Irã e Inglaterra, um velhinho, cada; Estados Unidos, só os kids: lanterna.

Na C, a Polônia vem de Lewandowski (2008) e mais dois, decidindo a chave com a Argentina de Messi, desde 2005; Di Maria, 2008; e Otamendi, 2009. O México tem o goleiro Ochoa (2005) e o zagueiro Moreno (2007), enquanto a Arábia é verdinha. Avançariam Polônia e Argentina.

No D, Lloris, goleirão desde 2008, e Benzema (2007), o fio condutor, jogam na França; a Dinamarca é uma rival, com o zagueiro Kjaer (2009) e o meia Eriksen (2010). Mas tem a Tunísia, Bilel (2008), defesa, e Msakni (2010), atacante. Embolou no critério idade. A Austrália só tem garotão.

O Grupo das zebras etárias é o E: Costa Rica tem Navas, goleiro; Blanco, Duarte e Oviedo, defesa; e os meias Borges e Bryan Ruiz, este de 2005; o Japão convocou Kawashima, Nagatomo, Yoshida e Shuichi. A Alemanha vem de Neuer e Muller. Espanha tem Busquets. Favoritas em risco.

Chave F, olho na Bélgica de Alderweireld e Vertonghen, defesa; Kevin de Bruyne e Witsel, meias; e Lukaku, na frente. A Croácia tem Lovren, Vida e Modric. O Canadá, Hutchinson; Marrocos é inocente. Avançariam Bélgica e Croácia.

Analisando o Brasil, valeu levar Daniel Alves porque os rodados têm a mentalidade de um Thiago Silva e um Neymar, abrindo dúvida sobre se idade corresponde à sabedoria (hipótese ficou fragilizada). A Sérvia, Lazovic e Tadic; Camarões, Aboubakar e Eric; a Suíça, Shaqiri.

No H, Rui Patrício, o alagoano Pepe, o meia João Moutinho e Cristiano Ronaldo (2003!) fortalecem Portugal; o Uruguai vem de Muslera, Cáceres, Godin e o ídolo Cavani. Gana tem Mensah, e dois Ayew, André e Jordan; Coreia do Sul vem de Young-Gwon-Kim e Heung-Min-Son.

E viva viva Quijingue!

Paulo Leandro é jornalista e professor Doutor em Cultura e Sociedade