Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Ronaldo Jacobina
Publicado em 31 de outubro de 2023 às 09:10
Criado pela antropóloga baiana, Goli Guerreiro, o projeto Estúdio África ganhará nova montagem durante a quinta edição do Festival Afrofuturismo, que acontece nos dias 20 e 21 de novembro, em Salvador. Com cenografia inspirada nos estúdios de mestres da fotografia africana, o Estúdio será montado no Pelourinho propondo uma experiência fotográfica afro-brasileira aberto ao público que será fotografado por Ema Ribeiro e Gabriela Palha, artistas residentes da oficina da fotógrafa malinesa Fatoumata Diabaté que, conforme noticiado à época pela coluna, participou da terceira edição do projeto em 2022. As pessoas terão à disposição um brechó com peças diversas, caso queiram modificar o figurino na hora do click. Os retratos serão virtualmente enviados para serem impressos ou postados em redes sociais. >
Poesia>
Dias Amenos é o título do novo livro de poemas de Kátia Borges, cujo lançamento está marcado para o dia 8 de novembro, às 19 horas, no Kreativlab - Goethe Institut, no Corredor da Vitória. A noite de autógrafos contará com um bate-papo entre a autora e a poeta, professora e pesquisadora Mônica Menezes. Publicado pela Segundo Selo/organismo, a publicação conta com Adriane Garcia no posfácio e Maria Dolores Rodriguez na orelha. Quem quiser se adiantar, o livro se encontra em pré-venda com desconto, no site da editora. >
Moda>
O desfile de moda artesanal Bahia Ancestral e Contemporânea, com peças criadas por artesãos baianos, será apresentado para os convidados do jantar em homenagem à cantora Alcione, oferecido pelo Festival Internacional Liberatum Brasil, nesta sexta-feira (03), no Amado. De acordo com o coordenador de fomento do Artesanato da Bahia, Weslen Moreira, a proposta é levar para a passarela uma moda artesanal que expressa a diversidade da cultura baiana. O styling do desfile será assinado pela produtora de moda, Tininha Viana.>
Folia>
Nomes importantes da maior festa de rua do mundo estão na grade de palestras e debates da Expo Carnaval que acontece nos dias 24 e 25 de novembro, no Centro de Convenções. Dentre os destaques estão o músico Zé Ricardo (Rock In Rio e Festival de Verão), Gabriel Simas (Tik Tok), Leandro Vieira (Carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense), Célia Domingues (Mangueira do Amanhã), Rossy Amoedo (Boi Caprichoso), Gabriel Davi (Liesa) e o baiano Mauricio Magalhães, entre outros.>
No forno>
O maestro, pianista, compositor, arranjador e educador Ubiratan Marques, lança seu primeiro álbum autoral, Dança do Tempo, pelo selo Máquina de Louco (Baianasystem), nesta sexta-feira (3), nas plataformas digitais. Fundador da Orquestra Afrosinfônica, Bira, traz nesta obra solo os pés fincados na tradição afro-brasileira e na sua herança sertaneja. No disco, ele expressa essas experiências, transversais à sua ancestralidade, em oito músicas que também reverenciam figuras fundamentais em sua vida - caso de “Obi Orobó”, homenagem à Mãe Edelzuita de Oxaguian, filha direta de mãe Menininha do Gantois, e à sua avó, a Iyalorixá Guiomar de Ogum.>
Telona>
O filme A Matriarca, dirigido Lula Oliveira, recebeu duas menções honrosas no Los Angeles Brazilian International Film Festival, nos EUA: Prêmio Reconhecimento Especial pela Obra e Prêmio Reconhecimento ao ator Caco Monteiro, pelo conjunto de sua obra. Além do diretor e do ator premiado, quem também esteve na plateia da sessão foi Wagner Moura que elogiou a obra do conterrâneo. “O filme é da Bahia. Os atores eu conheço da vida inteira da Bahia. Encontros como esses pra mim tem um efeito pessoal emocionante. E eu fico feliz que é um filme da Bahia aqui em Los Angeles, com as pessoas assistindo, produtores, gente com essas conexões se formando, já levando o bom nome do cinema brasileiro pra outros lugares”, declarou ao Canal Brasil.>
Em casa>
O ator Fábio Lago está no sul da Bahia gravando o remake da novela Renascer, da TV Globo, onde interpreta o polêmico Venâncio, pai de Maria Santa, vivido pela atriz Duda Santos, grande amor do protagonista José Inocêncio. Natural de Ilhéus, o artista não esconde a alegria de trabalhar no seu torrão natal. “É um privilégio estar aqui na minha terra e poder viver toda essa potência que é o bumba e a cultura popular. É o meu papel enquanto artista voltar aqui e fazer parte desse mundo real e único do nosso folclore", diz Lago se referindo ao grupo de Bumba Meu Boi, o qual seu personagem é ligado no folhetim. >