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Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2020 às 15:28
- Atualizado há 2 anos
A morte do humorista baiano Jotinha aos 52 anos, em decorrência da covid-19, acabou ganhando o mundo, de maneira similar à forma que gargalhadas eram espalhadas ao redor de todo o planeta através de seus vídeos e áudios. Considerado o maior jornal do mundo, o The New York Times homenageou o baiano de Elísio Medrado, pequeno município com cerca de 12 mil habitantes, com um obituário em seu projeto sobre as vítimas da pandemia do novo coronavírus.>
No texto publicado pelo jornal americano, Jotinha — ou como é chamado por eles, Litttle J — é descrito como o "Rei do Whatsapp" e tem sua relação com o Esporte Clube Bahia, time do coração do qual era garoto-propaganda, e com sua mãe, dona Teresa, de 88 anos, explicada para os mais de 1,2 bilhões de falantes da língua inglesa do mundo. >
"Quando o sr. da Silva era jovem, ele saiu da fazenda em que nasceu e foi para a cidade com sua mãe, e começou a trabalhar como radialista na emissora de rádio local. Além disso, ele também começou a conseguir algum dinheiro saindo em um quadriciclo motorizado pelas ruas do município fazendo anúncios de lojas da região com microfones e grandes caixas de som, que eram amarradas na parte de trás do veículo", detalha o jornal americano. >
O The New York Times finaliza sua homenagem reiterando a grandeza de Jotinha, apesar de sua pequena estatura — apenas 27 quilos distribuídos em 1,16m —, citando que o humorista baiano foi homenageado por políticos, jogadores de futebol e inúmeras figuras do entretenimento ao redor do Brasil, inclusive tendo suas despesas médicas pagas pela primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro.>