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Estudo mostrou que canabidiol consegue impedir inflamação causada pelo coronavírus em vários órgãos
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2020 às 17:15
- Atualizado há um ano
Um estudo realizado nos Estados Unidos mostou que o canabidiol (CBD), um derivado da maconha, apresentou bons resultados em ratos infectados com uma doença semelhante à causada pelo novo coronavírus. Os cientistas apontam que isso pode ser um sinal de que a substância pode agir da mesma maneira com os humanos.
No estudo foram usados ratos com síndrome respiratória aguda grave (Sars), que é causada por um vírus muito parecido com o coronavírus causador da covid-19. O canabidiol conseguiu diminuir a chamada “tempestade de citocina”, um efeito colateral da defesa imunológica do corpo, que causa inflamação em vários órgãos, assim como problemas de oxigenação no sangue e consequências pulmonares.
“Os sintomas foram totalmente ou parcialmente revertidos, e retomaram os níveis normais após o tratamento com CBD”, escrevem os autores. Também foi observado um aumento no número de linfócitos, células que combatem infecções no corpo.
“As informações sustentam a noção de que o CBD pode reduzir a tempestade inflamatória e os efeitos de uma inflamação exagerada. Considerando todos os efeitos do CBD no corpo e como ele se distribui, é plausível que ele possa ser um candidato a tratar várias condições inflamatórias, entre elas a covid-19 e outros vírus que causam Sars”, garantem os responsáveis pela pesquisa.
Agora, o grupo da Augusta University, nos Estados Unidos, pretende testar a substância em humanos infectados com o coronavírus para descobrir se o canabidiol é, de fato, útil contra o micro-organismo.