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Filme é baseado na peça Judy Garland - O Fim do Arco Íris
Da Redação
Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 19:00
- Atualizado há um ano
Aos 17 anos, Judy Garland (1922-1969) ganhou um Oscar Juvenil, que era concedido a grandes revelações que ainda não haviam chegado à idade adulta. O prêmio era merecidíssimo, afnal ela havia acabado de interpretar um dos personagens mais emblemáticos da história do cinema: Dorothy Gale, a menina que sonhava em voltar para casa no clássico O Mágico de Oz (1939).
Agora, a vida da estrela que morreu precocemente por causa de uma overdose acidental aos 47 anos chega às telas. No longa Judy, que estreia nesta quinta-feira (30), ela é interpretada por Renée Zellweger, muito elogiada pela atuação.
Não à toa, Renée venceu o Globo de Ouro de melhor atriz e é considerada favorita ao Oscar na categoria. As concorrentes dela são Cynthia Erivo (Harriet); Scarlett Johansson (História de um Casamento); Saoirse Ronan (Adoráveis Mulheres) e Charlize Theron (O Escândalo).
O filme, dirigido por Rupert Goold (A História Verdadeira/2015), se concentra nos últimos seis meses de vida da atriz, quando a qualidade da voz nem de longe lembrava aquela jovem que encantara o mundo. Naquele período, ela já sofria com a solidão e uma dieta à base de pílulas para controlar o peso, já que muitos executivos diziam que ela estava gorda para o cinema.
A cinebiografia é baseada na peça Judy Garland - O Fim do Arco Íris, do dramaturgo inglês Peter Quilter. “Judy era divertida e triste, talentosa e incompetente, rica e pobre, inteligente e ignorante, repleta de amor e desesperadamente não amada”, disse Quilter ao jornal O Estado de S. Paulo.
Em flashback, o filme relembra momentos importantes da carreira de Judy Garland, como o assédio que ela sofria do produtor Louis B. Mayer, um dos fundadores da Metro, estúdio que produziu O Mágico de Oz e outros sucessos da atriz.
Mayer também determinava que Judy deveria fazer uso de anfetaminas e barbitúricos, para controlar o sono e ainda ficava de olho na dieta da estrela. Apesar do sucesso e do reconhecimento, ela foi sempre atormentada pela baixa autoestima e pela solidão.
Quilter elogia o desempenho de Zellweger: “O desempenho dela é digno de um prêmio; incrivelmente poderoso. Ela não tentou personificar totalmente Judy Garland, mas capturar a sua essência. É muito comovente. Você esquece que está vendo Renée Zellweger. O que se vê na tela é Judy”.
Confira o trailer do filme: