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‘Ela é um dos maiores exemplos que temos no mundo', elogia Vadão após convocar a jogadora de 41 anos
Publicado em 16 de maio de 2019 às 12:07
- Atualizado há um ano
Ela acaba de ser convocada para disputar sua sétima Copa do Mundo, evento que chega à oitava edição na versão feminina. Aos 41 anos, a baiana Formiga bate mais um recorde: entre homens e mulheres, ninguém fez igual.
A meio-campista soteropolitana foi uma das 23 jogadoras chamadas pelo técnico Vadão nesta quarta-feira (16) para representar o Brasil no Mundial que será disputado de 7 de junho a 7 de julho, na França. Terra conhecida pela atleta que defende o PSG desde 2017.
"Fiz um esforço muito grande para Formiga voltar, pois ela tinha se despedido, e eu fiz um pedido a ela que nos ajudasse na Copa América. Ela atendeu nosso pedido e o apelo da CBF e voltou. É um dos maiores exemplos que temos no mundo, ela não é desse planeta. Tem 41 anos e renovou com o PSG. É uma grande referência e não podia ficar fora de um projeto desse, com tanto esforço e dedicação", elogiou Vadão, lembrando que a atleta chegou a se aposentar da camisa amarela em dezembro de 2016. A lista anunciada pelo treinador contém outra baiana - a lateral direita Fabiana - e estrelas como Marta e Cristiane.
Formiga só não disputou a Copa do Mundo de 1991, a primeira da história e disputada na China. Até por razões óbvias, já que tinha 13 anos na época. Tem sido nome certo nos Mundiais desde a edição seguinte, que ocorreu em 1995, na Suécia. Ela ainda disputou todas as seis edições dos Jogos Olímpicos desde que o futebol feminino entrou no programa, em Atlanta-1996.
Apesar da assiduidade de Formiga e da seleção brasileira, que disputou todas as edições da Copa do Mundo, o Brasil nunca conquistou o título. O mais perto que chegou foi em 2007, quando perdeu da Alemanha na final por 2x0, na edição realizada na China. O único outro pódio foi em 1999, com o terceiro lugar.
Tricampeões, os Estados Unidos são os maiores vencedores (1991, 1999 e 2015), seguidos pela bicampeã Alemanha (2003 e 2007). Noruega (1995) e Japão (2011) têm um título cada.