Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2022 às 17:21
O Esporte Clube Bahia emitiu uma nota oficial repudiando a briga entre as torcidas organizadas Os Imbatíveis, do Vitória, e Bamor, do Bahia, no bairro de São Caetano, neste domingo, que deixou três vítimas internadas no Hospital Geral do Estado (HGE).>
A diretoria tricolor recorreu ao episódio em que o clube teve o ônibus alvejado por uma bomba de fabricação caseira em fevereiro, na Avenida Bonocô, para criticar os entes responsáveis pela segurança pública.>
Na ocasião, a delegação do Bahia se encaminhava para um jogo contra o Sampaio Corrêa na Fonte Nova e foi atacado por integrantes da organizada do próprio clube, numa ação que fez o goleiro Danilo Fernandes levar 20 pontos. Os autores do atentado foram indiciados apenas por lesão corporal.>
No episódio mais recente, ocorrido neste domingo, três torcedores do Bahia foram socorridos e internados no HGE. Um deles com afundamento de crânio.>
Veja abaixo a nota publicada pelo Esporte Clube Bahia:>
VÍTIMAS DA IMPUNIDADE>
“Ainda incrédula com as cenas chocantes que acabou de ver nas redes sociais, a diretoria do Esporte Clube Bahia vem a público repudiar mais um lamentável ato de violência ligada ao futebol e demonstrar todo apoio e solidariedade às vítimas deste novo episódio.>
A barbárie está normalizada.>
No último domingo já havia acontecido com um torcedor tricolor na ida à Fonte Nova para o jogo contra o Vasco, em condições semelhantes, com agressões generalizadas a partir de um grupo de pessoas. Como pano de fundo, a impunidade. Mais de seis meses depois, ninguém foi responsabilizado pelo atentado ao nosso ônibus, em fevereiro, para citar apenas o exemplo de um caso absolutamente extremo. O recado que passa é: tudo pode; tá tudo liberado.>
O Esquadrão conclama as autoridades públicas. Vídeos que estão circulando permitem identificar e finalmente punir os responsáveis - independente do time que usem como subterfugio para praticar crimes.>
O que será mais necessário acontecer? Até quando?”>