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Dado elogia atuação e lamenta chances perdidas: 'Fomos castigados'

Esquadrão jogou bem diante do Palmeiras, mas não foi efetivo o suficiente e acabou derrotado por 3x2

  • D
  • Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2021 às 23:47

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Adriana Spaca/Estadão Conteúdo

O Bahia jogou bem diante do Palmeiras e empilhou chances de gols, mas não conseguiu converter em resultado e perdeu por 3x2 na noite deste domingo (27), no Allianz Parque, pela 7ª rodada da Série A. Luiz Otávio e Maycon Douglas marcaram para o Esquadrão, enquanto Gustavo Scarpa, Raphael Veiga e Breno Lopes balançaram as redes para o Verdão.

Em entrevista após o fim da partida, o técnico Dado Cavalcanti lamentou as oportunidades perdidas. Para o treinador, faltou ao time ser mais cirúrgico.

"Acho. Um jogo que a gente criou muito. Tivemos quatro ou cinco chances claras, duas bolas na trave. Não tem como esconder. Se a gente fosse um pouquinho mais competente, com um pouco mais de tranquilidade, sabia que o resultado seria completamente diferente", lamentou."Fizemos um baita jogo. Jogamos muito, criamos muito, tivemos muitas chances. E fomos castigados porque não pode chegar aqui, criar tudo o que criou, perdendo as possibilidades, é lógico que o adversário teve a competência de colocar a bola para dentro que a gente não teve. Mas erramos na última bola. Isso ficou muito claro para todo mundo", continuou o técnico.Na avaliação de Dado, o Bahia fez, diante do Palmeiras, sua melhor partida na atual edição da Série A. "Acho que sim, foi o melhor. Lamento por, no melhor jogo nosso, a gente ter os três pontos nas mãos e não levar nenhum para casa. Isso machuca, isso dói", falou.

Apesar da boa atuação não ter sido convertida em resultado, o treinador não vê a vitória do Verdão por 3x2 como injusta. "É uma linha tênue. Muito subjetivo falar de justiça ou injustiça. Acho injusta a derrota quando ela acontece por erro de arbitragem. Hoje, a gente lamenta pela não efetividade. Mas não dá para tirar o mérito do adversário que teve a eficiência de fazer os gols que nós não fizemos", avaliou.Dado também comentou sobre a necessidade de contratações. Nesta semana, o Bahia acertou a chegada do zagueiro Ligger, que esteve, diante do Palmeiras, no banco de reservas. "A respeito de reforços, além do Ligger, minha expectativa é que nas duas próximas semanas a gente tenha mais jogadores chegando em condições de nos ajudar", comentou.

Com o resultado, o Bahia, que começou a rodada na 4ª colocação, estaciona nos 11 pontos e cai para o 5º lugar. Na próxima rodada, recebe o América-MG em casa. O jogo está marcado para quarta-feira (30), às 19h, em Pituaçu.

Confira outros trechos da entrevista de Dado Cavalcanti

Possíveis saídas de Gilberto e Juninho Esse assunto eu deixo para a direção. Eles que se manifestam publicamente a respeito da situação. Tanto de saídas quanto de chegadas. Sinceramente, não dá para comentar muito nesse momento pós jogo.

Substituição de Rodriguinho Se faz necessário entender o adversário. Fez quatro trocas em um mesmo momento. O regulamento das cinco substituições, quando enfrenta um adversário de menor investimento, como é o nosso caso, a gente sabe que está sujeito a tentar neutralizar uma troca do adversário, utilizar um contraveneno. Muitas pessoas entendem a troca técnica ou física. Essa foi uma troca tática. O Palmeiras posicionou uma dupla largura, com Gabriel Menino pelo lado direito, e conseguiu agredir ainda mais nosso lado esquerdo defensivo. Eu precisava de um contraveneno. Posicionei o Maycon Douglas nas costas do Gabriel Menino. Essa foi a condição, tentar um contraveneno para um Palmeiras que tem a possibilidade de fazer quatro trocas e deixar sua equipe melhor do que estava.

Falta jogador de decisão? Temos alguns jogadores decisivos, criativos, que disputam. Mas a gente entende que, em jogos como esse, a gente sabe da condição do nosso adversário. Saio daqui tranquilo. Lamento muito a derrota, não queria ter perdido. Mas nossa equipe tentou, foi impositiva dentro de campo, criativa. Criamos muitas alternativas. Não fizemos. Espero que a gente tenha um pouco mais de tranquilidade. Temos poder de decisão grande. Hoje, infelizmente, a bola não entrou. Ficamos devendo nesse quesito.

Perdeu jogo mais fácil? Jogo não foi fácil. Criamos muito, finalizamos demais, erramos muito nas finalizações, deixa talvez transparecer condição de tranquilidade. Não foi. Abrimos os espaços do Palmeiras. A gente conseguiu quebrar as linhas defensivas e, só por isso, conseguimos criar. Eu, particularmente, não entendo dessa forma. Valorizo, talvez, a melhor partida que nós fizemos na Série A.

Lição da derrota Ter um pouquinho mais de tranquilidade e voltar a ser mais decisivo, como fomos em outras partidas.

Falhas determinantes Não podemos tirar o mérito do nosso adversário, que foi eficiente. Lamentamos também pelo fato de não termos a efetividade que tivemos em outros jogos. Nossa equipe criou mais do que o normal, infelizmente a efetividade pesou contra. Sobre o gol tomado, a gente vai rever o gol e vai ver só a última bola, chegando em nossa defesa, entrando no meio desguarnecido. Tenho consciência de onde o gol iniciou. Estávamos com a defesa desprotegida, sofremos ataque direto e alguns jogadores não estavam bem posicionados para neutralizar a bola por dentro. Acabou culminando no último gol.

Prefere jogar mal e ganhar ou jogar bem e perder? Prefiro jogar bem e ganhar. Essa é a busca. Vamos tentar fazer com que isso aconteça mais vezes.

Zaga ficou sem proteção após as substituições? Minha ideia era ficar um pouco mais com a bola. Tínhamos em campo nosso melhor marcador. No momento do gol, a gente estava mal posicionado. Estava descoberto, só tinha o Jonas protegendo. Isso foi determinante para o resultado.

Gilberto pelo lado direito Não é determinação. É uma característica que o Gilberto possui. Tanto pela direita quanto pela esquerda. Gilberto nunca foi um jogador preso dentro da área. Ele sai para se conectar ao jogo. Ele muito preso não toca tanto na bola, acaba perdendo um pouco de paciência. Quando fica muito tempo sem tocar na bola, quando chega nele ele está fora de contexto. Isso faz bem para o Gilberto. Vem, se conecta ao jogo. Não é algo fora do normal, isso, em algumas oportunidades, faz bem a ele.