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Marinho conquista segundo título em cima do Bahia em intervalo de um ano

A conquista de 2015 foi tão marcante que ele tatuou a taça do torneio regional no antebraço

  • Foto do(a) author(a) Daniela Leone
  • Daniela Leone

Publicado em 10 de maio de 2016 às 08:00

 - Atualizado há 2 anos

“Você viu as medalhas ali?”, perguntou Marinho logo após abrir a porta de casa para a reportagem do CORREIO. “Dois anos ganhando título em cima deles, eu sou bicampeão”, gabou-se o atacante do Vitória, ontem, um dia depois de conquistar a taça de campeão baiano em cima do Bahia, na Fonte Nova. Carrasco, Marinho já havia estragado a festa tricolor no ano passado, quando ergueu o troféu da Copa do Nordeste pelo Ceará.A conquista de 2015 foi tão marcante que ele tatuou a taça do torneio regional no antebraço, mas não é que a deste ano foi ainda mais emocionante? Pelo menos é o que diz o atacante. “Esse ano foi mais saboroso, porque a rivalidade aumentou muito. Antes, a rivalidade nem era tanta, mas agora por eu estar jogando no Vitória...”. Em tempo: Marinho não vai desenhar na pele o troféu do estadual. Já são 30 tatuagens espalhadas pelo corpo.Marinho curte relaxado no sofá de casa coma esposa, Francielle, a filha, Alícia (na barriga), a mãe, Eliene, e as medalhas do Nordestão 2015 e do Baiano 2016, conquistadas sobre o Bahia (Foto: Marina Silva/CORREIO)Artilheiro do Vitória na temporada, com oito gols, Marinho só lamenta não ter balançado a rede contra o Bahia. “Fiquei bem chateado por não ter feito gol diante deles, mas o que mais importa é o título. No ano que vem tem de novo e, se eu estiver aqui, espero fazer gol”, disse o craque do Campeonato Baiano 2016. O triunfo por 2x0 no primeiro Ba-Vi da final teve gols de Diego Renan e Amaral. No último domingo, ninguém do Vitória fez gol. Feijão sacramentou a derrota rubro-negra por 1x0, mas a vantagem de poder perder por um gol de diferença garantiu a gozação de Marinho, que usou uma máscara do presidente do Bahia, Marcelo Sant’Ana, chorando. O motivo foi a reclamação do Bahia em relação a uma suposta irregularidade do zagueiro Victor Ramos.Mas o dirigente não foi o único tricolor que sofreu com o atacante rubro-negro. O cantor Flavinho, da banda Pagodart, teve que encarar a provocação com a presença ao vivo do jogador. Marinho comemorou o título no show do amigo em uma casa de eventos, em Itapuã. “Ele estava muito mordido, quase não atende o telefone, mas fui lá prestigiar mesmo ele sendo Bahia”, divertiu-se o atacante, que antes festejou a conquista junto com o elenco rubro-negro e com a esposa, Francielle, e a mãe, Eliene, em uma churrascaria, também  na noite de domingo.Desfalque amanhã Marinho chegou em casa de madrugada, mas acordou cedo para ir ao supermercado. Lá, uma surpresa: ele foi cornetado por um torcedor rubro-negro, apesar do título estadual. “Teve um torcedor do Vitória que falou ‘Pô, véi, você não jogou nada ontem’”, contou o jogador. O camisa 7 rendeu menos que o de costume e alega que foi porque jogou a decisão no sacrifício. “Tomei uma porrada no primeiro jogo da final, no joelho esquerdo, e no outro dia eu não conseguia nem andar. Fiquei uma semana sem tocar na bola, porque eu senti muita dor no joelho. Mancini disse que não precisava que eu treinasse nenhum dia, mas que me queria no jogo. Eu jogaria nem que fosse de muleta. Não treinei nenhum dia e no começo do jogo estava receoso, com medo de sair (machucado)”, explicou.Marinho fez tratamento de fisioterapia durante toda a semana passada, tanto no clube como em casa, e ficou em campo quase 90 minutos. Escreveu o nome na súmula da partida e na história do Vitória. “Se não fosse uma final de campeonato, provavelmente eu não jogaria, mas o jogo era esse. Eu queria muito jogar. Tudo vale a pena por um título”, vibrou o atleta, que colocou o quarto título estadual no currículo. Antes, tinha sido campeão com Internacional (2009 e 2010) e Goiás (2012).Por causa da dor no joelho, ele vai desfalcar o Vitória na partida das 21h45 de amanhã, contra a Portuguesa, no estádio Canindé, em São Paulo, pela segunda fase da Copa do Brasil - o jogo de volta é dia 19, no Barradão, se o Vitória não vencer por dois gol de diferença na ida. “Mancini conversou comigo pra dar uma segurada, para eu me recuperar pro início do Brasileiro. Vou ter uma semana pra me recuperar pra Série A”.O tratamento foi iniciado ontem à tarde mesmo. Apesar do elenco ter ganhado folga, Marinho visitou o departamento médico da Toca. A ideia é estar preparado para a estreia na Série A, contra o Santa Cruz, domingo, às 11h, no  Arruda, em Recife.

[[saiba_mais]]Sardinha não...Mas voltando ao supermercado... Marinho retornou pra casa cheio de sacolas, porém sem nenhuma lata de sardinha. “Não gosto de sardinha”, disse, aos risos. Ontem, na tranquilidade de casa, o artilheiro atacou de cozinheiro. “Eu gosto de cozinhar e faço uma comida massa”. No cardápio, carne, arroz e legumes. Refeição saudável para a esposa, grávida de oito meses. “Estou muito feliz e me sentindo completo porque vou me tornar pai”. Alícia vai nascer no começo do Brasileirão.“O título baiano dá tranquilidade e faz o ambiente, que já é bom, ficar ainda melhor, mas não dá pra comemorar muito. Já temos que virar a chave, porque o  Brasileiro é muito acirrado e cada jogo vai ser uma final. A gente precisa entrar com pé direito na competição”. Vida nova em casa e nos gramados.