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BYD anuncia elevação do piso salarial de R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil em seis meses

Unidade da montadora em Camaçari conta atualmente com cerca de 1,5 mil trabalhadores, metade envolvidos com logística e montagem de veículos

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 18 de setembro de 2025 às 17:26

Julio Bonfim e trabalhadores da BYD comemoram reajuste salarial Crédito: Divulgação Sindicato dos Metalúrgicos

A BYD Auto do Brasil anunciou nesta quinta-feira (dia 18) que fechou seu primeiro acordo salarial com o Sindicato Metalúrgicos de Camaçari, aprovado em assembleia dos trabalhadores. Pelo acordo, que abrange exclusivamente as posições de operadores logísticos e operadores de produção, o piso salarial passa dos atuais R$ 1.950,00 para R$ 2.067,00 por mês, já em setembro, com pagamento retroativo a julho e agosto.

O acordo prevê ainda mais dois reajustes escalonados. Com isso, após três meses de trabalho, o piso salarial dos operadores logísticos e de produção sobe para R$ 2.273,00 mensais. O segundo reajuste, três meses após o último, elevará o piso salarial dessas posições para R$ 2.500,00, que representa um aumento de 28,2% em relação ao valor atual.

“Propusemos este primeiro acordo salarial, com ganhos diretos para os trabalhadores, e o sindicato aceitou a nossa proposta, que foi levada para aprovação em assembleia”, afirma Rodrigo Rosseto, gerente sênior de Recursos Humanos da BYD. O acordo salarial fechado tem duração de doze meses.

Dos cerca de 1.500 trabalhadores atualmente em atividade no complexo industrial que a BYD está construindo em Camaçari, os operadores logísticos e de produção correspondem a cerca de 50% da força de trabalho.

Próximos passos

As demais posições na fábrica deverão ter o reajuste salarial de acordo com o dissídio da categoria, segundo a empresa.

“Esse aumento expressivo é fruto da organização e da luta junto ao sindicato. Só com unidade conquistamos resultados dessa grandeza”, afirmou Julio Bonfim, representante do sindicato.

Segundo Bonfim, a próxima pauta do sindicato junto à empresa diz respeito à equalização salarial dentro da BYD, já que funções como qualidade, manutenção, empilhadeira, liderança, funilaria, estamparia, ajuste e solda teriam discrepâncias em relação à remuneração. “Com a elevação do piso da produção e logística, será necessário rever os salários das demais funções para garantir justiça e equilíbrio”, acredita.