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IA no mercado de trabalho brasileiro: só 12,9% das vagas terão ganho real de produtividade, aponta LiveCareer

Relatório revela que 21,5% dos empregos estão em zona de incerteza diante da automação, expõe desigualdades e alerta para riscos maiores para mulheres, jovens e trabalhadores de baixa renda.

  • Foto do(a) author(a) Carmen Vasconcelos
  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 17:25

21,5% das ocupações seguem indefinidas diante da automação; relatório destaca desafios em qualificação, inclusão digital e cibersegurança
21,5% das ocupações seguem indefinidas diante da automação; relatório destaca desafios em qualificação, inclusão digital e cibersegurança Crédito: Shutterstock

A LiveCareer Brasil publica hoje a análise “IA no mercado de trabalho: perspectivas e desafios 2025/26”, assinada por Beatriz Negreiros Gemignani, que sintetiza os mais recentes estudos sobre os impactos da inteligência artificial no mercado de trabalho nacional. O levantamento mostra um cenário de contrastes: embora a IA já aumente a produtividade em diversos setores, também expõe desigualdades regionais, educacionais e de gênero.

De acordo com o relatório da OIT (2024), 12,9% dos empregos brasileiros podem registrar aumento de produtividade com o uso da IA generativa, enquanto 2,38% estão sob risco de substituição total. Outros 21,58% permanecem em uma “zona cinzenta”, em que a tecnologia pode tanto eliminar quanto valorizar funções humanas.

O estudo da PwC (2024) reforça a tendência: setores com maior exposição à IA tiveram crescimento de até 4,8 vezes na produtividade do trabalho. Entretanto, os benefícios ainda estão concentrados em áreas urbanas e formais, beneficiando profissionais com maior nível de escolaridade e renda. “A inteligência artificial não é apenas uma ameaça ou uma promessa — é um divisor de oportunidades. A diferença estará na capacidade de adaptação e qualificação dos profissionais”, destaca Beatriz Negreiros Gemignani, especialista em criação de currículos e conselheira de carreira da LiveCareer. 

As percepções dos trabalhadores também refletem esse dilema: 76,6% dos profissionais brasileiros acreditam que a IA substituirá seus empregos, segundo estudo da Page Interim. Ainda assim, 90% afirmam que ela pode aumentar sua eficácia, de acordo com levantamento da Read AI (2025).

Entre os principais desafios apontados pela pesquisa estão:

  • cibersegurança,
  • qualificação profissional,
  • desigualdade social.

O relatório indica que mulheres e jovens trabalhadores em setores formais enfrentam maior risco de substituição por IA, e quase metade dos empregos que poderiam se beneficiar da tecnologia são prejudicados pela falta de acesso à infraestrutura digital.Para mitigar esses impactos, o estudo recomenda políticas públicas voltadas à:

  • requalificação profissional,
  • inclusão digital,
  • redução das desigualdades de gênero e acesso.
  • A LiveCareer reforça que, apesar dos riscos, a IA também abre caminho para novas profissões e competências emergentes, como engenheiros de prompt, analistas de ética de dados, curadores de informação e educadores em IA.“O futuro do trabalho será híbrido entre humano e artificial. O profissional que compreender essa dinâmica sairá na frente”, conclui Beatriz

    Com assessoria