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Parceria coloca no mercado cera de origem renovável

Produto de polietileno verde retira 2,5 toneladas de dióxido de carbono para cada tonelada produzida

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 15:41

Polietileno feito à base de cana-de-açúcar está sendo usado para produzir cera Crédito: Divulgação

A petroquímica Braskem e a Dinaco, distribuidora de ingredientes para cosmético e industrial, anunciam parceria na comercialização, no Brasil, da primeira cera de polietileno renovável do mundo. Produzida a partir da cana-de-açúcar, a cera I’m green™ bio-based apresenta pegada de carbono negativa, absorvendo CO₂ da atmosfera no ciclo e crescimento da planta.

“Para cada tonelada de plástico I’m green™ bio-based produzida pela Braskem, cerca de 2,5 toneladas de CO₂ são retiradas da atmosfera, o que gera um balanço positivo”, afirma Rafael Pellicciotta, Gerente de Desenvolvimento de Produtos e Negócios de Especialidades Químicas da Braskem.

A cera renovável une sustentabilidade e performance, sem exigir mudanças complexas ao produzir os itens finais, já que a solução substitui ceras vegetais ou de abelha sem comprometer consistência, estabilidade e reprodutibilidade de lote, além de permitir formulações veganas. “A cera I’m green™ bio-based é resultado do nosso compromisso em criar soluções que gerem valor para a indústria e o planeta”, explica Pellicciotta.

E a aposta é estratégica, em um mercado de cosméticos que movimentou R$ 173,4 bilhões no Brasil em 2024, segundo a Euromonitor, crescendo 10,3% e superando a média global. A expectativa das companhias é de que, a partir de 2026, a cera se torne referência para fabricantes de cosméticos e itens de cuidados pessoais, atraindo especialmente as gerações mais jovens – 81% da Gen Z e 79% dos Millennials, segundo a Deloitte.

O Laboratório de Inovação da Dinaco já desenvolveu protótipos com aplicações do produto em maquiagem, protetores solares e cuidados pessoais. “Com a nova solução, simplificamos a formulação, de modo a oferecer constância, previsibilidade e sustentabilidade em um único produto”, afirma Alexandre Kaplan, presidente da Dinaco.