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'Precisamos qualificar a área de serviços', diz candidata a vice-prefeita Fabya Reis

Petista é candidata a vice-prefeita na chapa de Geraldo Júnior (MDB)

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 24 de setembro de 2024 às 05:00

Candidata a vice-prefeita de Salvador Fabya Reis (PT)
Candidata a vice-prefeita de Salvador Fabya Reis (PT) Crédito: Divulgação

Natural de Itamaraju, no extremo-sul baiano, Fabya Reis (PT), 51 anos, é candidata a vice-prefeita de Salvador na chapa de Geraldo Júnior (MDB). Formou-se em Administração e é doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Ela já atuou em secretarias nos governos petistas.

Qual deve ser a prioridade da sua eventual gestão?

A questão da mobilidade é uma questão urgente a ser resolvida, com o replanejamento das linhas de ônibus. Então, é preciso readequar para que essas linhas alimentem os grandes modais de transporte, como o metrô. Então, é preciso que você reabasteça para que a população saia do miolo da cidade, Subúrbio, e tenha acesso às grandes avenidas. Mobilidade é, sem dúvidas, uma das prioridades, como também a valorização dos profissionais, dos motoristas e, agregado a isso, uma ordenação que envolve o transporte complementar, com regulamentação que garanta condições para os trabalhadores dos aplicativos.

Como pretende colaborar com a gestão, caso seja eleito vice-prefeita?

Eu tenho um caminhar na gestão pública. Fui secretária da Promoção da Igualdade Racial. Fui secretária da Assistência e Desenvolvimento Social, também estive na composição e construção da Secretaria de Política para as Mulheres na condição de chefe de gabinete e gestora da informação na antiga Secretaria de Desenvolvimento e Combate à Pobreza, além da minha trajetória de caminhada com os movimentos sociais. É essa a experiência que estará à disposição desse projeto coletivo, dessa aliança estratégica, eu, do PT, e Geraldo, do MDB, que é liderada pelo meu presidente Lula. O programa de Geraldo e Fabya é atravessado por esses grandes eixos da promoção da igualdade social, das políticas para as mulheres, das pessoas com deficiência, pensando também essa grande integração com todas as áreas para cuidar das pessoas.

Como a gestão atuará na preservação do patrimônio cultural e histórico de Salvador?

Nosso patrimônio histórico é um desafio. Se tratando de patrimônio histórico é preciso ter uma articulação forte com o governo federal, o que nesse contexto nós temos absolutamente um alinhamento forte, e com o próprio governador Jerônimo (Rodrigues). Nós precisamos pensar em iniciativas que preservem o patrimônio, mas que criem condições de você revitalizar com emprego, com lugar de habitação. Não pode ser um lugar deserto, sem as pessoas da cidade. Acho que atrair empregos para essas regiões ajudará na própria dinamização, no fortalecimento da segurança desse território. Então, essa é uma área que requer nossa atenção e está no nosso programa de governo.

O que será feito para fortalecer a infraestrutura turística e promover o desenvolvimento sustentável do setor?

Salvador com sua vocação de uma cidade de serviços e o turismo, sim, tem um papel estratégico para nós, mas volto a dizer: o que o turista vem ver aqui? Nós temos belíssimas praias, ficamos muito orgulhosos das nossas paisagens, mas para o habitante, para o soteropolitano, Salvador é muito desafiadora. Então, é preciso preparar uma cidade para que o povo esteja bem. Além das praias, das belas paisagens, é o nosso jeito, o nosso povo que é lindo, com sua cultura, com sua diversidade e força ancestral que encantam. Então, é preciso fomentar a capacitação, preparar uma cidade para as pessoas. Salvador precisa ser uma cidade que cuida das pessoas.

Quais são seus planos para atrair investimentos e gerar empregos na cidade?

Eu penso que é justamente qualificar toda parte da área de serviços. O que a gente tem hoje de qualificação e preparo dos nossos restaurantes é dos trabalhadores que servem essa grande rede de hotéis. Muitos deles com argumento de que aqui não temos pessoas capacitadas, trazem pessoas de fora. Então, é preciso criar essa grande sinergia e oferta, com qualificação desses trabalhos, empregos formais.

A segurança pública é de responsabilidade do governo estadual, mas, em uma eventual gestão sua e de Geraldo Júnior, a prefeitura irá colaborar para reduzir a violência na cidade?

A concepção nossa é que justamente temos que integrar o sistema único de segurança pública. Então, cada ente nesse sistema tem uma responsabilidade. O governo federal tem uma responsabilidade, o governo estadual tem uma responsabilidade, e tem atuado em três frentes: integração, investimento e inteligência. O que nós faremos para dar contribuição nesse pacto federativo é criar a Secretaria Cidadã e de Defesa Civil, para que ordene e qualifique, ampliando também a nossa Guarda Municipal. Vamos também qualificar e concluir o plano de segurança pública municipal.

*Com orientação do editor Rodrigo Daniel Silva