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Agência Correio
Publicado em 24 de junho de 2025 às 11:00
A família Brinks reinventa o conceito de moradia com uma vila de casas minúsculas no Kentucky, Estados Unidos. Há cinco anos, eles deixaram Michigan e investiram em um vasto terreno para construir seu próprio oásis sustentável, priorizando a economia e o menor impacto ambiental possível. >
Com Ryan, Keli e seus dois filhos, Lennox e Brodey, a solução encontrada foi única: cada um em sua própria residência em miniatura. Essa escolha singular visou atender ao desejo de privacidade e fomentar um estilo de vida mais consciente entre todos os membros.>
Essa abordagem não apenas otimiza o uso do espaço, mas também representa um compromisso sólido com a sustentabilidade. Assim, os Brinks demonstram que é totalmente viável viver com mais autonomia, diminuindo significativamente os custos e o desperdício diário.>
Em busca de maior liberdade e um modo de vida diferenciado, os Brinks adquiriram quase 85 mil metros quadrados em Kentucky por R$ 250 mil, segundo o jornal O Globo. O objetivo claro era edificar um refúgio ecológico, completamente alinhado com o princípio das casas minúsculas e a busca por autossuficiência. >
A casa principal, de Ryan e Keli, tem 26 metros quadrados. Apesar de compacta, ela foi planejada com extras como mais janelas, uma porta de saída e dormitórios com luz natural, custando quase R$ 40 mil. Essa personalização garante o conforto e a praticidade para o casal.>
Lennox e Brodey desfrutam de suas cabines individuais, com total liberdade para escolher o design e a decoração interna. Contudo, suas moradias não incluem banheiros próprios, o que exige uma rotina adaptada. Para suas necessidades de higiene, eles utilizam uma casa separada.>
Uma das construções abriga dois banheiros completos, servindo a todos. A vila também oferece uma casa da piscina, de 16 metros quadrados, perfeita para momentos de lazer, e uma casa destinada a hóspedes. Assim, cada espaço foi pensado para o convívio e a funcionalidade.>
Família vive em minicasas
Keli desempenhou um papel fundamental nesta decisão. "Inicialmente, meu marido queria que ficássemos todos juntos em uma casa, mas eu argumentei em nome das crianças em busca de mais privacidade", ela compartilhou. Portanto, a estratégia das casas individuais provou ser a melhor para a família.>
A falta de banheiros nas casas dos filhos pode parecer um ajuste grande. Contudo, Lennox minimiza a situação: "Não é tão ruim assim", ele comenta. "Parece muito pior do que é. É só colocar um casaco se estiver frio ou chovendo”. Sua flexibilidade reflete a capacidade de adaptação da família.>
A economia de energia é um dos grandes destaques. Keli explica que ambientes menores são mais fáceis de aquecer e resfriar, otimizando o consumo. Consequentemente, as casas minúsculas são uma alternativa inteligente para quem busca reduzir as despesas mensais com eletricidade de forma eficaz.>
A família Brinks impressiona ao gerar apenas um saco de lixo por semana, um feito notável. Esse resultado se deve ao forte compromisso com a regra RRRR: recusar, reduzir, reutilizar e reciclar. Esse princípio orienta cada uma de suas decisões de consumo conscientes.>
Eles evitam sacolas plásticas, usando as de pano, e compostam a maioria dos alimentos. As sobras viram alimento para as galinhas. Além disso, reciclam tudo o que podem e raramente utilizam a secadora, preferindo a secagem natural das roupas.>