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Elis Freire
Publicado em 10 de julho de 2025 às 21:49
Juliette Freire usou suas redes sociais nesta quinta-feira (10) para expressar o luto pela morte da amiga Clarissa Costa Gomes, assassinada em Fortaleza (CE); o caso vem sendo investigado como feminicídio. A vítima foi morta a facadas dentro da própria casa, na noite de quarta-feira (9), e o principal suspeito é o namorado dela, Matheus Anthony Lima Martins Queiroz, de 26 anos. Ele foi preso em flagrante logo após o crime. >
Abalada, Juliette compartilhou com seus seguidores que passou o dia em estado de choque. “Desde que recebi a notícia, eu estou o tempo inteiro me arrepiando, angustiada. Uma pessoa doce, educada, nunca tivemos ideia de que era um relacionamento tóxico. Nunca houve um pedido de socorro”, lamentou a artista nos stories do Instagram.>
Clarissa era enfermeira neonatal e mantinha uma relação próxima com Juliette, por meio de uma amizade em comum com Monalisa, amiga da cantora desde a juventude, quando dividiam apartamento na Paraíba. O caso, além de impactar familiares e amigos, gerou comoção nas redes sociais e reacendeu discussões sobre a violência contra a mulher no Brasil.>
De acordo com a Polícia Civil do Ceará, o crime foi cometido dentro da casa da vítima e classificado como brutal pelas autoridades. A investigação segue sob responsabilidade da Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza. O suspeito foi autuado por feminicídio, que no Brasil é crime previsto no Código Penal desde 2015. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é assassinada por motivação de gênero a cada 6 horas no país.>
Diante da tragédia, Juliette fez um apelo público sobre a importância de se atentar aos sinais de violência doméstica. “Se você tiver em uma relação minimamente violenta, não permaneça. Peça ajuda. Não é brincadeira”, alertou.>
A declaração da artista teve grande repercussão e recebeu apoio de milhares de seguidores. Juliette ainda destacou que nem sempre os sinais de um relacionamento abusivo são percebidos a tempo. “Às vezes, nem a própria vítima consegue enxergar o perigo em que está. Precisamos falar sobre isso com urgência”, completou.>