Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2022 às 09:55
- Atualizado há 2 anos
O concurso de Miss Bumbum Rio Grande do Sul foi o ápice do assédio sofrido pela modelo e caminhoneira Juli Figueiró, de 33 anos. Após assumir seu lado sexy na competição, ela sofreu muita pressão na empresa onde prestava serviço e acabou demitida.>
"Já rolava [antes] uma pressão por roupas justas. Eu usava calça legging, por exemplo, para dirigir mais confortável, mas o pessoal da empresa sempre me advertia. Eles pediam para trocar de roupa para entrar na empresa e carregar o caminhão", disse ela ao Uol.>
"Pegavam no meu pé até com calça jeans, só porque meu bumbum é grande. Sofria essa pressão todos os dias, mas acabava lidando porque tinha que trabalhar. O Miss Bumbum foi a gota d'água - me desligaram por isso", completou Juli.>
Além do assédio na própria empresa, os episódios se repetem nas em pontos de parada, como postos de combustíveis. Ao Splash ela diz que já foi abordada e ridicularizada por outras mulheres - além de ser bombardeada por comentários machistas na internet.>
"As pessoas se incomodam com o meu jeito de vestir. Mulheres já me abordaram na estrada para falar que não tenho vergonha na cara, que quero me exibir para os homens e que estou no caminhão só para mostrar meu bumbum. Me chamavam de ridícula", protesta.>
"Hoje não ligo, mas já cheguei a pensar em desistir de ser caminhoneira. É uma pressão muito grande, uma humilhação mesmo", diz.>