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Agência Correio
Publicado em 5 de agosto de 2025 às 07:05
A hipnoterapia, técnica que utiliza a hipnose para acessar memórias e padrões inconscientes, tem se mostrado uma aliada poderosa no tratamento de transtornos emocionais como ansiedade, depressão, fobias e compulsões. >
Hipnoterapia
Reconhecida por conselhos de saúde no Brasil e no mundo, a prática conquista espaço como complemento terapêutico seguro, eficaz e transformador.>
No Brasil, cerca de 119 mil pessoas já recorreram à hipnoterapia, segundo pesquisa da Omni Brasil. Cada vez mais integrada a práticas médicas convencionais, ela é usada por profissionais qualificados para promover mudanças profundas e duradouras.>
A hipnoterapia é uma abordagem terapêutica que utiliza o transe hipnótico — um estado natural de atenção focada e relaxamento profundo — para acessar conteúdos inconscientes. Durante esse processo, a mente consciente relaxa, o que permite ressignificar traumas, romper padrões repetitivos e lidar com sintomas físicos de origem emocional.>
“A técnica é segura, eficaz e profundamente transformadora quando conduzida por profissionais qualificados”, afirma ao portal Terra, Brunna Dolgosky, psicóloga e hipnoterapeuta.>
Segundo ela, o paciente permanece consciente durante todo o processo. “Ele está muito mais sensível e com um entendimento muito mais profundo das questões com as quais está lidando.”>
Por muito tempo, a hipnose foi associada a espetáculos e entretenimento, o que gerou desinformação sobre seu uso terapêutico. “Shows de palco e filmes criaram a ideia de que a pessoa hipnotizada perde o controle ou fica nas mãos do hipnotizador, o que é totalmente falso”, esclarece Brunna.>
Ela reforça que a hipnoterapia é um processo clínico validado por estudos e reconhecido por órgãos de saúde internacionais.>
Para esclarecer ainda mais, a especialista lista alguns mitos e verdades que cercam essa prática:>
Não. A hipnose usada em terapias é profunda e voltada ao autoconhecimento e tratamento emocional.>
Sim. É um estado natural da mente. Algumas pessoas entram mais facilmente, outras precisam de prática, mas todas são capazes, desde que estejam dispostas.>
Não. Durante a hipnose, o paciente continua com total controle. “Ela jamais fará algo contra sua vontade ou valores”, reforça Brunna.>
Sim. É eficaz para ansiedade, depressão, traumas, compulsões, fobias, insegurança e questões psicossomáticas.>
Não. O corpo relaxa, mas a mente permanece ativa e consciente. A pessoa se lembra de tudo o que acontece.>
Em parte. A colaboração é importante, mas não é necessário acreditar cegamente. O que mais importa é o envolvimento durante a sessão.>
Não. O transe é temporário e natural. A pessoa pode encerrar a sessão quando quiser.>
Não. A hipnoterapia é complementar e nunca deve substituir tratamentos médicos ou psicológicos quando forem necessários.>