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Larissa Almeida
Publicado em 25 de julho de 2025 às 07:00
Conhecida pelas praias e pelo patrimônio histórico que conta séculos de cultura afro-brasileira, Salvador também fama pela sua boemia vibrante. Entre rodas de samba, bares de rua, festas autorais e muita música ao vivo, a capital baiana oferece experiências que vão além dos cartões-postais. E quando o assunto é vida noturna, o Rio Vermelho sempre ocupou lugar de destaque. >
Tradicionalmente chamado de “bairro mais boêmio de Salvador”, o Rio Vermelho é um mosaico de bares, restaurantes, música e gente de todos os estilos. De acarajés famosos à beira-mar até festas alternativas em casarões antigos, o bairro ganhou fama por reunir o que há de mais democrático na noite soteropolitana. No entanto, nos últimos tempos, esse reinado tem sido colocado à prova. >
Moradores e frequentadores vêm relatando aumento nos preços e episódios crescentes de insegurança, que vêm afastando parte do público habitual. Ao mesmo tempo, outros bairros têm despontado como novas referências boêmias, como a Saúde e o Santo Antônio Além do Carmo. >
Com cenários charmosos, casarões coloniais restaurados, bares mais intimistas e festas que misturam o novo com o tradicional, essas regiões vêm atraindo tanto soteropolitanos quanto turistas em busca de uma experiência mais autêntica, acolhedora – e, em alguns casos, mais acessível. >
O resultado é uma “disputa” que, na prática, tem beneficiado quem ama sair à noite: a cidade ganha mais diversidade de roteiros noturnos, amplia o mapa da boemia e fortalece a cena cultural fora dos eixos tradicionais. >
Para entender como o público tem percebido essa transformação, preparamos uma enquete especial para saber: na sua opinião, qual é o bairro mais boêmio de Salvador? VOTE: >