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Doris Miranda
Publicado em 30 de setembro de 2025 às 06:00
Quem gosta de cinema não pode perder a oportunidade de experimentar uma sessão completamente diferente. Sair um pouco da sala escura dos shoppings ou da frente da televisão para encarar a tela gigante do Open Air Brasil, festival que há mais de 20 anos exibe filmes em sessões ao ar livre e que chega pela primeira vez a Salvador hoje (30), trazendo uma programação de estilos variados para o Centro de Convenções. >
E não é só filme, não. Tem show também e espaço para gastronomia. A estreia terá exibição gratuita de 3 Obás de Xangô, documentário do diretor baiano Sérgio Machado sobre Jorge Amado, Dorival Caymmi e Carybé — três pilares do imaginário baiano, que, juntos, deram corpo à ideia de baianidade. A noite termina com Alice Caymmi, neta de Dorival, em Para Minha Tia Nana, que apresenta um show em homenagem à cantora Nana Caymmi.>
Veja filmes que fazem parte da programação do Open Air Brasil em Salvador
A programação reúne desde blockbusters recentes até clássicos do cinema. Estão na lista o hilário Ó Paí, Ó (em sessão comemorativa de 18 anos), os imperdíveis Pulp Fiction (1994) e Thelma & Louise (1991), além de lançamentos como Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, F1 – O Filme, e Uma Batalha Após a Outra. A criançada não fica de fora. Leve os pequenos para assistir Lilo & Stitch e A Pequena Sereia, ambos em live action.>
Na quarta, a grande pedida é conferir em primeríssima mão o lançamento de Malês, longa-metragem de Antônio Pitanga sobre a Revolta dos Malês. A dobradinha musical é de Rachel Reis. o Open Air segue até dia 12. Mas, atenção: os ingressos já esgotaram para algumas sessões, por isso, vale ficar de olho no site e se garantir logo.>
Experiência única>
O atrativo maior, porém, é a tela de 325 m², importada da Suíça, equivalente a uma quadra de tênis de largura e a um prédio de quatro andares de altura. A projeção em 4K e o sistema de som Dolby Digital Surround fazem parte do espetáculo que, segundo os organizadores, busca recriar a experiência coletiva do cinema com o apelo do gigantismo tecnológico.>
“Tão grande quanto a tela de cinema do Open Air é a qualidade de projeção e de som, que servem para fortalecer a emoção que se tem quando a gente se dedica a ver um filme sem o controle remoto nas mãos. Neste momento de multitelas e telas cada vez menores, é importante valorizar esta experiência que o cinema nos oferece”, pondera Renato Byington, criador e diretor do Open Air,>
Em Brasília, a edição de junho atraiu 19 mil pessoas ao Lago Sul, com sessões esgotadas e shows de Ellen Oléria e Larissa Luz. No currículo, o festival já soma mais de 650 filmes exibidos e 145 apresentações musicais de nomes como Gloria Groove, Lulu Santos e Preta Gil.>
Os ingressos estão à venda pela Sympla, com direito a pipoca gratuita e meia-entrada para clientes Nubank — que assina o patrocínio até 2027. O evento também terá recursos de acessibilidade, como tradução em Libras, audiodescrição via aplicativo e sala de autorregulação. Quem for de carro tem o estacionamento do Centro de Convenções à disposição.>
Paralelamente, a D+3 Produções, responsável pelo festival, realiza o Cinema Inflável, com sessões gratuitas em cidades da Bahia que não contam com salas comerciais. A ideia é levar uma tela de 60 m² e capacidade para até 800 pessoas a regiões onde o cinema ainda é artigo raro. A programação completa também está disponível no site oficial do festival.>