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Espetáculo 'Criança Viada ou de como me disseram que eu era gay' volta para curta temporada no Sesi Rio Vermelho

Serão quatro apresentações; veja como comprar ingressos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2024 às 17:52

Vinícius Bustani é autor e ator na peça
Vinícius Bustani é autor e ator na peça Crédito: Caio Lírio

O espetáculo "Criança Viada ou de como me disseram que eu era gay", solo de Vinicius Bustani, também autor do texto, com direção e dramaturgia de Paula Lice, volta para curta temporada no Teatro Sesi Rio Vermelho, em Salvador. Os ingressos já estão à venda pelo Sympla e as apresentações acontecem nos dias 16, 17, 23 e 24 de fevereiro (sextas e sábados), sempre às 19h.

A peça volta a cartaz seis anos após a estreia e quase quatro anos depois das últimas apresentações em solo baiano. “Apostar numa temporada independente, agora em 2024, foi uma resposta ao que entendi como um chamado do ator, diretor e muso inspirador Ricardo Castro”, diz Vinicius. 

Vinicius usou suas experiências pessoais para falar da LGBTfobia vivida por crianças e adolescentes. “A peça é a partilha de um processo que se deu há mais de vinte anos e, mesmo com todas as mudanças e avanços que tivemos nesse âmbito, encontrou eco e sentido em adolescentes e jovens em 2018. Não acho que muita coisa tenha mudado desde então”, diz o artista.

A diretora Paula Lice afirma que o projeto segue relevante e capaz de abrir diálogos e reflexão sobre o tema. “A LGBTfobia é um mal social extremamente enraizado, assim como o machismo e o racismo. Nossa peça vai direto nesse ponto. Então, seguirá conversando, principalmente com a homofobia internalizada que, às vezes, só nos damos conta através da arte”, afirma. 

Vista por mais de cinco mil pessoas em cinco temporadas em teatros e diversas apresentações em instituições de ensino e centros culturais de Salvador, essa temporada no Sesi será a primeira vez, após anos de pandemia e algumas experiências de apresentações on-line, que a peça será apresentada presencialmente na cidade novamente. Durante esse tempo, o espetáculo também passou por Belo Horizonte, São Paulo e Dourados (MS).

“Eu gosto de elaborar aquilo que me inquieta através de um olhar poético, é como se conseguisse me comunicar e expressar melhor assim. ‘Criança Viada’ surgiu a partir do desejo de elaborar uma ferida muito profunda, mas sobretudo de compartilhar essa experiência com outras pessoas por entender que a homofobia que atravessa e corrompe tantas infâncias e juventudes é um problema de ordem social e nada melhor do que o teatro como ferramenta de elaboração e transformação coletiva”, explica o ator.

Ele continua a refletir. “Hoje faço o espetáculo de um outro lugar, mais maduro talvez. Minhas inquietações pessoais são outras, mas a obra segue viva e pertence ao público. E ainda precisamos, sim, de muito diálogo sobre esse e tantos outros temas. E o diálogo com os divergentes sempre foi uma aposta, e acredito que mais do que nunca, como sociedade, é preciso reaprender a dialogar”.

Serviço

Criança Viada ou de como me disseram que eu era gay

Teatro Sesi Rio Vermelho

16, 17, 23 e 24 de fevereiro (sextas e sábados), às 19h

Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) à venda no Sympla e na bilheteria do teatro nos dias do espetáculo.

Ficha Técnica

Texto e atuação: Vinicius Bustani

Direção e dramaturgia: Paula Lice

Produção: Tais Bichara

Direção de arte: Lia Cunha e Tiago Ribeiro

Direção musical: Heitor Dantas

Desenho de Luz: Larissa Lacerda

Identidade visual divulgação: Lia Cunha

Assessoria de Comunicação: Daniel Silveira