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Ator que fazia o palhaço Bozo revela que apresentava programa sob efeito de cocaína

Ícone dos anos 80, Marcos Pajé confessou que chegou a fumar até 30 pedras de crack por dia e tentou suicídio

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  • Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2015 às 10:13

 - Atualizado há 2 anos

O ator Marcos Pajé, intérprete do palhaço Bozo entre os anos 1983 e 1986, confessou que apresentava o programa infantil sob efeito de cocaína e que, por conta do vício, perdeu o emprego, a mulher e passou a usar crack. As revelações foram feitas em entrevista ao 'R7' nesta quinta-feira (6).Marcos Pajé revelou que usava drogas dentro da emissora(Foto: Reprodução)"Foi na adolescência (que comecei a usar drogas). Eu tinha uns 14, 15 anos. Comecei a fumar maconha com uma turminha do colégio... (Na TV) a droga circulava abertamente. Gostei e não parei mais, e com ela, continuava a fumar maconha e a beber. Cheirava no camarim mesmo, antes do programa começar. Mas procurava não dar bandeira. Era uma carreirinha pequena, só para dar aquele estalo. Tinha consciência de que iria estar com crianças e tinha autocontrole", contou Pajé.

Leia também:Ator que viveu Bozo vira pastor e terá história contada em filme com Wagner Moura

Na época, ele recebia um salário de R$ 20 mil. Questionado pela publicação como a droga entrava na emissora onde trabalhava, Marcos explicou que existia uma espécie de 'panelinha' no local.Ator pesou 51kg durante o período em que usou crack(Foto: Reprodução)"Consumíamos a mais pura de todas. Toda semana a gente contribuía com uma quantia em dinheiro para que uma pessoa trouxesse cocaína e uísque. Depois que todo o pessoal da produção e seguranças iam embora, nos trancávamos numa salinha específica e lá ficávamos até altas horas. Quando extrapolava um pouco, me deixavam na 'geladeira'".

Sobre o uso de crack, o ator revelou que conheceu a droga após se separar. "Conheci umas pessoas do bairro onde eu morava que vieram me oferecer. Eles diziam que dava um barato muito bom. Como a cocaína e a bebida já não fazia mais efeito em mim, experimentei. O crack realmente é a droga do pânico. Ela te dá uma sensação de que as coisas que você imagina realmente vão acontecer, você fica com medo, era um horror. E nessa, fui perdendo amigos, a família...", disse, que chegou a pesar 51kg por conta da droga, quando seu peso normal seria 75kg.