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Jubileu de ouro da Banda Armandinho Dodô & Osmar

Grupo formado pelos irmãos Macêdo festeja 50 anos de carreira com show na Concha Acústica nesta quarta (10)

  • L
  • Luiza Gonçalves

Publicado em 10 de janeiro de 2024 às 06:00

Banda Armandinho Dodô & Osmar
Banda Armandinho Dodô & Osmar Crédito: Felipe Oliveira

A banda Armandinho, Dodô & Osmar chega aos 50 anos de Música Popular Trieletrizada pela Bahia e pelo Brasil. Nesta quarta-feira (10), a celebração fica completa com uma apresentação histórica na Concha Acústica, às 19h. Os herdeiros de Osmar Macêdo, Betinho, Armandinho, Aroldo e André, subirão ao palco para uma noite emocionante, com nove convidados especiais e ao som de muita guitarra baiana. Ingressos custam R$ 100 / R$ 50, à venda no local e no Sympla.

“É uma emoção muito grande você chegar a 50 carnavais, 50 anos que a gente tá na ativa. A banda Armandinho, Dodô & Osmar nunca deixou de tocar um carnaval, sempre fazendo som pra pipoca e agora podemos comemorar isso. A gente tá chamando de festa, porque chamamos os amigos de convidados: Bell Marques, Baianasystem, Carlinhos Brown, Durval Lelys, Daniela Mercury, Luiz Caldas, Gerônimo, Ana Mametto, essa turma toda. Isso é maravilhoso!”, compartilha André Macedo, vocalista da banda.

Falar da banda Armandinho, Dodô & Osmar é falar das origens da música baiana como conhecemos hoje em dia. É falar de carnaval, de trio elétrico e de tradição, como explica Armandinho, pioneiro da guitarra baiana: “É uma comemoração que a gente vai poder contar e mostrar uma história que se estabelece a partir de 74, quando começamos a gravar os primeiros discos de trio, com guitarra baiana. Essa forma de tocar fez uma fusão que mudou a história da banda do trio elétrico”.

criatividade e ousadia

Armandinho destaca a chegada da figura do cantor de trio nos decorrer dos anos 1970 - neste caso, Moraes Moreira, declarado por Osmar como primeiro cantor de trio elétrico. Com isso, várias parcerias com outros cantores foram surgindo e, assim, o compartilhamento de outro modo de fazer música, que se perpetua até hoje, como no caso da BaianaSystem, por exemplo.

“Robertinho Barreto era meu vizinho, ainda garoto com seus 13 anos. Eu tinha um estúdio da minha casa, ficava ensaiado, e ele pedia para assistir. Depois, começou na guitarra baiana, baseado no que a gente fazia. Então, é muito importante a gente tê-lo como convidado deste show. Aliás, essa turma toda, que teve como fonte musical o trio elétrico e seguiu cada um a sua trajetória, a sua música e suas linguagens. Esses 50 anos, de 1974 a 2024, marcam meio século da nossa trajetória musical, que influenciou esses artistas, que influenciaram tantos outros que vieram depois”, diz Armandinho.

Os irmãos Macêdo, que têm a música entranhada no DNA, perpetuam a alegria, a criatividade e a ousadia de Dodô e Osmar. São essas características que se fazem protagonistas no show de hoje. “O público pode esperar uma grande festa. Nós vamos reproduzir ali o que a gente faz para a nossa pipoca durante o carnaval. Com aquela energia e ao lado de amigos. São tantos que vai ser quase o show todo chamando gente no palco", brinca André.

“Vai ser uma satisfação contar com o reconhecimento dos que seguiram essa história musical, que se apaixonaram por isso. Juntos cantaremos Chame Gente , que é um hino do trio elétrico e que para mim é a música que melhor reflete esse momento de emoção”, finaliza Armandinho.

Serviço - Hoje (10), às 19h, na Concha Acústica do TCA | Ingressos: R$ 100 / R$ 50, à venda no local e no Sympla.