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O teatro baiano é a nossa cara

Jornalista e crítico teatral Marcos Uzel lança edição revista e ampliada do livro A Noite do Teatro Baiano no dia 20 de outubro no MAB

  • Foto do(a) author(a) Doris Miranda
  • Doris Miranda

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 06:00

O autor Marcos Uzel
O autor Marcos Uzel Crédito: divulgação

Um retrato fiel, sensível e muito responsável das artes cênicas da Bahia nas últimas três décadas, celebrando a memória e a força do teatro baiano. É o que se propõe o jornalista e crítico teatral Marcos Uzel com o livro A Noite do Teatro Baiano: 2ª Edição Revista e Ampliada, que será lançado na segunda (20), às 18h30, no O Museu de Arte da Bahia (MAB), na Vitória. A obra publicada pela Editora P55 marca a trajetória do Prêmio Bahia Aplaude, que há 30 anos, reconhece, incentiva e valoriza as artes cênicas do estado.

O lançamento do livro contará com sessão de autógrafos, além de uma celebração que homenageia os artistas, produtores e instituições que fizeram parte dessa trajetória. A publicação representa um registro histórico dos últimos 30 anos da cena teatral baiana, reunindo artistas e espetáculos que ajudaram a construir a identidade cultural do estado entre 1993 e 2025.

Uzel não apenas resgata as histórias, cronologicamente apresentadas. Analisa com o cuidado de quem tem profunda intimidade com o assunto e mostra de que matéria-prima se faz o teatro baiano. “Ao longo dos últimos 30 anos, o que se percebe é um repertório caracterizado pela diversidade nos palcos. No final dos anos 80, temos uma assinatura marcadamente interessada na comunicação direta com o público baiano, a partir de uma identifiicação cultural. Alguns espetáculos pareciam parabólicas do cotidiano. Mas, isso foi se dilatando nas dácadas posteriores e essa versatilidade vai se instalando”, analisa o escritor, que é autor também de Nilda, Teatro na Bahia: 80 Críticas e O Teatro do Bando.

Para ele, o que mais chama atenção nos dias de hoje é o empoderamento do teatro negro, algo que começa a se construir com mais visibilidade nos ano 90, com o Bando de Teatro Olodum, e que hoje se mostra como um retrato mais amplo que é resultado da luta de artistas por representatividade. “O empoderamento do teatro negro é um traço muito característico da fase atual das artes cênicas da Bahia, através das produções de artistas como Onisajé, Tiago Romero, Mônica Santana, Gildon Oliveira, Everton Machado, Daniel Arcades e vários outros que são respeitados e reconhecidos na cena”, pondera.

Ao projetar o futuro, ele volta os olhos um pouquinho ao passado recente: “Temos a lacuna imensa com as despedidas de Yumara Rodrigues, Deolindo, Checucci e Harildo Déda, só para citar alguns nomes mais recentes que já se foram. Mas, temos também uma geração que segue disposta a abraçar a continuidade e esse é um dado bonito dessa fase atual”.

Documento

“É uma honra assinar esse documento de memória, e eu fico muito feliz e emocionado pela chance de documentar esse passado para os artistas e o público. É meu nono livro sobre memória do teatro na Bahia e eu creio que memórias são preciosas, pois perpetuam as expressões da cultura”, declara o autor.

Segundo Jorge Albuquerque, diretor da Aplaude Produções, o Prêmio Bahia Aplaude é um reflexo direto do talento e da dedicação dos artistas cênicos baianos. “Ao longo de 30 anos, consolidou-se como um pilar fundamental na construção da memória do teatro baiano, reconhecendo, documentando e celebrando os artistas, espetáculos e produções que marcaram a cena teatral da Bahia. Sua trajetória se transformou em um arquivo vivo da história cênica do estado”, afirma.

O diretor teatral Luiz Marfuz, ressalta que o livro é uma obra bastante significativa e que representa um projeto consolidado de grande relevância: “Este livro é escrito por um autor privilegiado da cena baiana. Não é apenas um registro, mas um comentário cênico crítico de tudo que está se passando e isso é de um valor inestimável”.

SERVIÇO - Lançamento do livro ‘A Noite do Teatro Baiano’ (com sessão de autógrafos para convidados) | dia 20/10, das 18h30 às 22h, no Museu de Arte da Bahia, Vitória

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Teatro Livro