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Chef Rita Lobo fala sobre sétima temporada do Cozinha Prática, que volta ao ar hoje no GNT

Ao longo da semana, outros programas, como o de Bela Gil e de Rodrigo Hilbert, também reiniciam temporadas

  • Foto do(a) author(a) Ana Pereira
  • Ana Pereira

Publicado em 22 de agosto de 2016 às 06:31

 - Atualizado há 2 anos

Com o dom de fazer a cozinha parecer simples e possível, a chef paulista Rita Lobo, 39 anos, segue firme em sua “missão” de ensinar todo mundo a cozinhar. Seu programa Cozinha Prática, sucesso do Canal GNT, inicia hoje, às 20h30, a sétima temporada. Desta vez, serão 13 episódios, mostrando como pessoas de vida corrida, como nós, driblam as adversidades para cozinhar seu próprio rango. Com uma boa dose de charme, a ex-modelo bate na tecla de que todos podem - e devem - se aventurar com as panelas, se almejam uma alimentação mais saudável e natural. Para ajudar, além do programa televisivo, Rita propaga suas ideias no pioneiro site Panelinha - que virou canal do Youtube - e através do selo Panelinha, parceria com a Companhia das Letras, que publica apenas livros de gastronomia. Nesta entrevista, por e-mail, Rita fala sobre o programa e sua grande paixão, a comida.       Defensora de uma culinária prática, saudável e saborosa, a chef Rita Lobo atua com desenvoltura  no tripé televisão, internet e mercado editorialA última temporada do Cozinha Prática foi muito divertida e passava aquela ideia de que é possível chegar em casa, espantar a preguiça e fazer um jantarzinho delicioso. O que você está preparando para esta temporada? Esta temporada responde a seguinte pergunta: além das receitas, o que pode deixar a sua cozinha mais prática? Fui visitar pessoas que gostam de cozinhar para investigar como elas contornam as dificuldades do dia a dia e ver as soluções que encontraram, tanto na estrutura da cozinha (física) quanto no ato de cozinhar. São perfis bem diferentes: tem o casal que distribui tarefas, o cara que mora sozinho e planeja as refeições da semana inteira no fim de semana, a mulher que mora sozinha e congela tudo em porções individuais, até o cara que cozinha por prazer! A gente acaba ficando tão focado em resolver o jantar que às vezes esquece que cozinhar também é um prazer e esse prazer é fundamental! A cada episódio, além dessa visita, mostro um “painel de inspiração” com ideias pinçadas da cozinha do convidado. São dicas de estilo e também soluções para tornar o ato de cozinhar mais prático e prazeroso. Além de tudo isso, claro, tem as minhas receitas que funcionam! Práticas, acessíveis e bem explicadinhas. Aos montes!Depois de seis temporadas, o programa ainda segue com a ideia, lá do comecinho, de despertar o cozinheiro que há em cada um de nós? Sem dúvida. A minha missão é fazer todo mundo cozinhar. Hoje a gente sabe que alimentação saudável é aquela baseada em comida de verdade, feita com alimentos in natura ou minimamente processados, de preferência na cozinha de casa. Mas isso fica difícil se a pessoa não sabe cozinhar... Bela Cozinha Depois de viajar em seu estúdio móvel, Bela volta ao formato original e recebe entre os convidados especialistas em alimentação natural e sustentabilidade. Terça, às 20h30. Há programas de culinária com os mais diferentes perfis. De forma geral, você acha que o espectador procura o quê quando vê um destes programas? Acredita num boom ou que já estamos numa fase e estabilização?Acho que só tende a crescer. Cozinhar é essencial para uma vida saudável. Receita não é assunto de dona de casa. É de todo mundo. A responsabilidade pela alimentação não pode ser de uma pessoa, mas sim de todos na casa, inclusive dos filhos adolescentes. É muita coisa para uma pessoa só: fazer a lista, comprar, armazenar, cozinhar, limpar, reaproveitar... Acho bom que o tema comida invada o entretenimento. Temos que pensar mais no assunto comida e estimular todos a cozinhar para não depender da comida ultraprocessada, comprada pronta.Receitas da Carolina Carolina Ferraz retorna quarta, às 20h30, com a nova temporada, na qual cozinha, prepara drinques refrescantes e recebe amigos como Fafá de Belém e Regina Duarte.Seu último livro foi o Desgourmetiza, Bem!, que brinca com a praga da gourmetização. Quais são seus próximos projetos? No próximo dia 3/9, lanço na Bienal do Livro de São Paulo o livro O Que Tem na Geladeira?, que é também uma série, no canal Panelinha, no YouTube (já tem cinco episódios da primeira temporada no ar). O livro já está em pré-venda. Neste projeto, ensino as pessoas como transformar a compra da feira em refeições saborosas. São 30 alimentos —legumes, hortaliças e raízes — divididos em 30 capítulos. São mais de 200 receitas! O leitor vai aprender a minha fórmula de criar receitas, baseada em três aspectos: cortes, métodos de cozimento e combinação de sabores. Cruze esses três pontos e as preparações são infinitas. No livro e na série do canal Panelinha, mostro como isso funciona na prática. Neste momento estamos promovendo o curso Comida de Verdade, produzido pelo Panelinha em parceria com a USP. Ele é veiculado no canal Panelinha no YouTube e é apresentado por mim e pelo prof. Carlos A. Monteiro, coordenador do Guia Alimentar para a População Brasileira. Neste curso, em 10 aulas, a pessoa aprende tudo sobre alimentação saudável.Gosta da cozinha tradicional baiana? Encara o azeite de dendê, que para muitos é vilão devido ao alto valor teórico?Gosto tanto de cozinha tradicional baiana que até lançamos o livro A Comida Baiana de Jorge Amado, de Paloma Jorge Amado, uma publicação muito importante para o registro dessa cultura gastronômica riquíssima. Quanto ao azeite de dendê, acho o seguinte: não existe alimento que seja vilão, existe comida de verdade, feita com alimentos de verdade, como azeite de dendê, e comida de mentira, aquela feita na fábrica, cheia de aditivos químicos, saborizantes, conservantes. É nisso que acredito. E, sob esse ponto de vista, a contagem de calorias não faz sentido. Imagine o seguinte: a pessoa deixa de comer azeite de dendê, mas come barrinha de cereal light. Esse último é infinitamente pior para a saúde: basta ler o rótulo. É comida de mentira fantasiada de alimento saudável. O importante é ter uma alimentação variada, equilibrada, baseada em comida de verdade. Outro ponto pra pensar: os países que têm menos índices de obesidade são aqueles que preservam suas tradições gastronômicas. França, Itália, Japão... Bem diferente dos Estados Unidos, né? Temos que ajudar a preservar a cultura gastronômica brasileira, que é tão rica e deliciosa! E faz bem.Tempero de Família Na sétima temporada do programa, que estreia quinta, às 20h30, Rodrigo Hilbert abandona confortos como fogão a gás e liguidificador, para fazer tudo “a ferro e fogo”