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Portal Edicase
Publicado em 9 de maio de 2025 às 11:09
O mau egípcio é uma das raças de gato mais antigas e enigmáticas do mundo. Segundo a The International Cat Association (TICA), trata-se do único felino doméstico com manchas naturais em sua pelagem, sem intervenção humana no desenvolvimento desse padrão único. >
Acredita-se que ele tenha origens que remontam há milhares de anos, sendo retratado em pinturas e esculturas do Antigo Egito como símbolo de graça e proteção. Além disso, o “mau” em seu nome é uma palavra egípcia para gato. >
Abaixo, confira algumas características do gato da raça mau egípcio! >
De acordo com o padrão da TICA, o mau egípcio possui um porte médio, com corpo bem equilibrado entre a robustez e a elegância. A cabeça tem formato de cunha ligeiramente arredondada, sem superfícies planas, e é proporcional ao corpo. A linha da sobrancelha e o conjunto característico dos olhos conferem à raça um aspecto naturalmente preocupado. >
As orelhas são médias a grandes, com base larga e apontadas para frente, transmitindo um ar de alerta. Os olhos são um dos maiores atrativos da raça: grandes, de formato arredondado-amendoado, com um tom verde-groselha (gooseberry green) muito desejado, embora possa levar até 18 meses para atingir a cor definitiva. >
A pelagem do mau egípcio é curta a média, densa e com textura variando entre resistente e sedosa, dependendo da cor. Existem três variações reconhecidas: bronze (marrom-avermelhado), prata (fundo claro com manchas pretas) e fumaça (prata profundo com marcas pretas), sendo sempre obrigatório o padrão manchado, conforme a TICA. >
O mau egípcio é descrito pela TICA como um gato ativo, expressivo e extremamente leal a seus tutores. Embora possa demonstrar certa timidez com estranhos, é profundamente afetuoso e envolvente com quem conquista sua confiança. É um felino que gosta de companhia e tende a criar laços fortes com a família – sendo ideal para famílias com crianças e cães. >
Inteligente e curioso, adora explorar seu ambiente, brincar e aprender truques. Ele também é conhecido por sua habilidade atlética: é uma das raças mais rápidas entre os gatos domésticos, podendo atingir velocidades impressionantes graças à sua estrutura física única. Apesar de ser bastante brincalhão, prefere ambientes estáveis e rotinas bem definidas. >
Por ser uma raça naturalmente ativa e musculosa, o mau egípcio requer uma dieta equilibrada, rica em proteínas de alta qualidade. É importante que os tutores ajustem a alimentação conforme a idade, nível de atividade e condição corporal do animal para evitar tanto a obesidade quanto a desnutrição — por isso, é essencial consultar um veterinário. >
Segundo a TICA, o mau egípcio é, em geral, uma raça saudável, mas, como qualquer gato de raça definida, pode apresentar predisposição a certas condições, como cardiomiopatia hipertrófica (doença cardíaca que causa o espessamento anormal do músculo cardíaco). A realização de exames veterinários periódicos, a vacinação em dia e a manutenção de cuidados preventivos são fundamentais para garantir uma vida longa e saudável ao felino. >
A socialização do mau egípcio deve começar desde cedo. Segundo orientações da TICA, o comportamento ideal da raça é de um gato curioso e amigável, embora seja natural que demonstre cautela inicial em novos ambientes ou diante de novas pessoas. >
Métodos de adestramento baseados em reforço positivo são altamente eficazes. Atividades interativas, brinquedos que desafiem seu intelecto e circuitos de atividades físicas são ótimos para estimular sua mente e seu corpo. A criação de um ambiente enriquecido contribui não só para a saúde física, mas também para o bem-estar emocional do gato. >