Público foge da muvuca e se delicia com quitutes da Vila Gastronômica, na Barra

Coxinha do Gago é um dos maiores sucessos do local

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  • Fernanda Varela

Publicado em 9 de fevereiro de 2016 às 08:17

- Atualizado há um ano

O Carnaval de Salvador de 2016 trouxe uma novidade para os foliões. Este ano, o circuito Dodô (Barra-Ondina) ganhou dois espaços de Vila Gastronômica - um na Rua Airosa Galvão, ao lado do Farol da Barra, e o outro na Rua Nossa Senhora de Fátima, ao lado do Instituto Social da Bahia (Isba). E parece que a novidade fez a alegria dos foliões.

Na Barra, sete food trucks oferecem desde lanches, como coxinha e sanduíches, até pratos completos de comida chinesa. Um dos proprietários do Nihau, Alex Wang comemorou a inauguração do espaço. "É o nosso primeiro ano aqui e gostei do espaço, achei interessante. No caso do Nihau, tivemos que fazer mudanças de planos. A ideia inicial era trazer comida chinesa e japonesa, mas não conseguimos trazer vários pratos por questões de vigilância sanitária mesmo, já que eles não permitem frutos do mar, alimentos crus e afins", admite.

Como bom brasileiro que é, Wang deu um jeito de agradar aos foliões. No seu food truck, oferece pratos generosos de yakissoba, cada um com 500g, pelo preço de R$15. Além disso, há a opção de escolher um prato de churrasquinho com frango, carne e linguiça. "Escolhemos pratos ricos em carboidrato e proteína para dar energia a quem vai encarar o percurso", brinca.

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Quem não tem coragem de encarar um prato cheio de yakissoba antes de entrar na avenida, tem a opção de se deliciar com as coxinhas da Coxinha do Gago. Os quitutes, que custam de R$8 a R$10 tem recheios para todos os gostos: frango, frango com catupiry, italiana (com queijo e presunto), camarão com queijo provolone e carne seca. Apesar da proibição de frutos do mar, o uso de camarão na coxinha foi autorizado, já que ele é cozido previamente e o alimento chega ao local já preparado, apenas para ser frito e servido.

Fritas na hora, as coxinhas crocantes e bem recheadas chamam a atenção de quem passa pelo local. "É o meu terceiro dia aqui (Carnaval) e comi uma coxinha em cada dia. É bom porque é um lanche leve, não pesa para correr e dançar no bloco depois. E é prático, eu pego e vou embora", conta a foliã Maria Clara Silveira, que revelou sua paixão pelo recheio de camarão.

Uma das sócias do local, Carina Lins, comemora as boas vendas das coxinhas. "Antes mesmo de abrirmos, sempre tem umas 10 pessoas já esperando para comer nossa coxinha. Vendemos cerca de 700 por dia", conta ela, que abre as portas do "estabelecimento" às 16h e só deixa o local às 2h.

Para quem prefere um bom hambúrguer, é possível comer no Avenida, Las Marias, Leka Truck, Spacca e Las Marias.