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Fábio Carille é apresentado pelo Vitória e comanda primeiro treino antes de enfrentar o Inter

Em sua chegada, treinador destacou grandeza do clube, elogiou elenco e disse que foco será recuperar a confiança da equipe

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 11 de julho de 2025 às 20:21

Primeiro treino do Vitória sob as ordens de Fábio Carille
Fábio Carille em treino do Vitória Crédito: Victor Ferreira/EC Vitória

A sexta-feira, 11 de julho, foi intensa para Fábio Carille, o novo técnico do Vitória. Além de liderar seu primeiro treino com o elenco no CT do Grêmio, o profissional de 51 anos foi oficialmente apresentado pelo executivo de futebol, Gustavo Vieira. Em suas primeiras declarações no cargo, Carille fez questão de enaltecer a grandeza do Vitória e a paixão colossal da torcida, fatores decisivos para sua aceitação do convite. Ele também destacou a importância de já conhecer alguns jogadores, um ponto crucial diante do pouco tempo para treinar.

A sessão de treino desta sexta-feira foi, inclusive, a última antes da partida contra o Internacional, que acontece neste sábado (12), às 16h30, no Beira-Rio, pela 13ª rodada do Brasileirão. O calendário apertado seguirá sendo um desafio para a equipe, que terá uma sequência de cinco partidas em apenas 14 dias após o confronto com o Colorado.

"O que mais motivou é essa camisa, uma camisa respeitada, um torcedor que a gente sabe que é apaixonado. É por conhecer muitos jogadores, não de ter trabalhado juntos, mas de estar acompanhando e acreditar que a gente pode se recuperar muito bem dentro da competição. As primeiras semanas vão ser de poucos treinos por conta do nosso calendário. Já tem jogo quarta-feira, depois já tem jogo sábado e no outro meio de semana também. Então é muita conversa, muita reunião e levando principalmente para o campo para explicar aquilo que a gente espera que eles possam fazer dentro de campo", explicou Carille em entrevista coletiva.

O novo comandante do Leão da Barra fez questão de exaltar o trabalho de seu antecessor, Thiago Carpini, especialmente o que foi feito no ano passado. Carille reconheceu que, apesar dos esforços de Carpini, o momento atual da equipe não é dos melhores, com o Vitória sem vencer há seis jogos e sem balançar as redes há cinco.

Diante desse cenário, estabeleceu como sua primeira e principal missão ajudar o elenco a recuperar a confiança e, consequentemente, subir na tabela do Brasileirão. Atualmente, o Vitória ocupa a 16ª colocação, com 11 pontos, a mesma pontuação do Internacional, que é o primeiro time na zona de rebaixamento.

"O trabalho do Tiago a gente tem que ressaltar, né? Trabalho desde o ano passado, muitas vezes as coisas não encaixam, não acontece. Então, o meu trabalho, junto com a comissão e todos os atletas, diretoria, todos os envolvidos ao departamento profissional do Vitória, é passar confiança para esses jogadores, é deixar as coisas muito bem determinadas daquilo que eles têm que fazer dentro de campo para que tenham confiança e façam o melhor para representar essa camisa tão histórica para o nosso torcedor, para que a gente consiga subir, subir na classificação. O único campeonato que temos hoje é o Brasileirão até o final do ano, trabalhar bastante aí para que seja um campeonato muito bom até o final", projetou.

Quando questionado sobre o estilo de jogo que pretende implementar no Vitória, Fábio Carille enfatizou que tudo depende do elenco que tem à disposição e das características dos jogadores. Apesar de ser conhecido por sua abordagem mais defensiva, ele afirmou que também pode adotar um estilo mais ofensivo quando a situação pede.

"Todo profissional depende muito do elenco que tem, das características dos jogadores. Já fui defensivo quando tive que ser, já fui ofensivo quando tive que ser, depende muito daquilo que tenho na mão. Então, o que a gente tem que trabalhar nesse momento aí é tudo: é o emocional, é a confiança. Mas, com isso, é o trabalho dentro de campo que pode, os treinamentos para que eles possam saber realmente o que têm que fazer, tanto da parte ofensiva como da defensiva. Então, é com treinamento, claro que agora não vamos ter muito treinamento, mas deixar as coisas bem claras para que eles possam se desenvolver da melhor forma possível", destacou.

Com apenas um dia no clube, Fábio Carille preferiu não se aprofundar em detalhes sobre contratações, embora tenha sinalizado a necessidade de novos reforços. Em contrapartida, o treinador discorreu bastante sobre como pretende organizar o time do Vitória. Ele destacou que, ao longo de sua carreira, já utilizou diversas formações táticas, mas admitiu ter uma preferida: o 4-2-3-1. Contudo, enfatizou que não hesitará em mudar a distribuição tática se o elenco assim demandar.

"Cheguei na quinta à noite aqui em Porto Alegre. O primeiro contato com todos foi na sexta. Ainda não tivemos reuniões aprofundadas, pois estamos focados no próximo jogo. Aos poucos, vou conversando com Gustavo, com o presidente, para entender o que é mais necessário em termos de contratação para o nosso elenco, para que a gente fique cada vez mais forte na competição. Então, ainda é um início, muito cedo para falar de posições, de características, entender até onde o clube pode ir e também ver o que o mercado nos oferece", iniciou o comandante rubro-negro.

"Independentemente de novos jogadores chegarem ou não, a formação que mais gosto de usar é o 4-2-3-1, e é com ela que vou trabalhar. Depois, analisaremos o mercado e as necessidades reais junto com Gustavo, o presidente e toda a diretoria. Ter jogadores com outras características pode nos fazer mudar. Gosto do 4-2-3-1, mas já joguei de muitas outras formas — com três zagueiros, no 4-1-3-2, no 4-4-2; enfim, depende muito das características. Mas, hoje, pelo que observei e percebi, junto com minha comissão e conversando com os profissionais que já estão aqui no Vitória, essa é a melhor opção para iniciarmos. No entanto, o dia a dia mostrará se poderemos jogar diferente", concluiu.