Especialista revela 7 sintomas comuns que surgem de 1 a 3 meses antes da morte; saiba quais

Você sabia que o corpo começa a dar sinais sutis meses antes da morte? Reconhecer esses sintomas pode ajudar famílias a se prepararem emocionalmente e oferecerem o melhor apoio possível em momentos difíceis.

A médica Carol DerSarkissian, em entrevista ao jornal The Mirror, explica: "Alguns sintomas são evidentes, como a necessidade de descansar mais; outros são mais sutis, como a mudança de cor nos joelhos, pés e mãos".

Especialistas explicam que esses indícios aparecem gradualmente, e cada um deles tem um significado importante. A seguir, listamos os principais sinais descritos por médicos e enfermeiros especializados em cuidados paliativos.

Segundo o portal Web MD, nas últimas semanas de vida é comum a pessoa apresentar cansaço extremo e preferir permanecer na cama. O corpo está preservando energia para suas funções vitais mais básicas.

A redução na ingestão de alimentos e líquidos é comum. O organismo já não processa nutrientes da mesma forma, e a pessoa pode recusar até suas comidas favoritas. Hidratação e nutrição paliativa podem ser alternativas nessa fase.

Joelhos, pés e mãos podem ficar arroxeados ou azulados devido à má circulação sanguínea. Esse é um sinal claro de que os órgãos estão desacelerando suas funções.

"É comum que o paciente se isole", explica DerSarkissian. Muitos perdem interesse em interações sociais e atividades que antes apreciavam.

Alterações na consciência são frequentes. A pessoa pode se sentir desorientada, falar coisas sem sentido ou até ver pessoas que já faleceram. Isso ocorre devido a mudanças no metabolismo cerebral.

Padrões respiratórios irregulares e variações na pressão arterial são comuns. A respiração pode ficar mais superficial, rápida ou até pausar por alguns segundos.

Conhecido como "lucidez terminal", alguns pacientes têm um surto de energia dias antes da morte. Podem conversar, comer ou até brincar, mas isso não significa recuperação.

A melhor forma de ajudar é oferecer presença e conforto, sem pressionar o paciente. Cuidados paliativos são essenciais para garantir dignidade nessa fase. Como diz a médica Carol DerSarkissian: "Reconhecer esses sintomas é um ato de amor."