Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Ana Cristina brilha com 26 pontos e Brasil vence a República Dominicana na Liga das Nações

Ponteira de 21 anos tem atuação histórica, Gabi retorna à quadra e Zé Roberto cobra saque antes de confronto decisivo com a Turquia

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Pedro Carreiro

  • Estadão

Publicado em 21 de junho de 2025 às 12:16

Seleção feminina de vôlei
Seleção feminina de vôlei Crédito: Divulgação/FIVB

Um dia após ter atuação discreta na vitória sobre o Canadá, Ana Cristina foi o grande nome da seleção brasileira feminina de vôlei neste sábado, ao comandar o triunfo por 3 sets a 0 sobre a República Dominicana, em Istambul, pela Liga das Nações. Com 26 pontos — seu recorde pessoal com a camisa do Brasil —, a ponteira de 21 anos liderou a equipe na sexta vitória em sete jogos, apesar dos 13 erros de saque que incomodaram o técnico José Roberto Guimarães antes do duelo contra a Turquia, neste domingo.

O único senão na sexta vitória em sete jogos pela Liga das Nações do Brasil foi o saque. Foram 13 erros no quesito, o único que irritou o técnico José Roberto Guimarães antes do complicado jogo com a Turquia, agendado para este domingo, no encerramento do segundo giro da competição.

Pela terceira vitória seguida nesta etapa de Istambul, na Turquia, Zé Roberto Guimarães repetiu a escalação dos 3 a 0 sobre o Canadá, na sexta-feira, com Macris, Diana, Júlia Kudiess, Ana Cristina, Júlia Bergmann, Tainara e a líbero Laís. A grande novidade, porém, estava no banco e reservas, com a volta da capitã Gabi - entrou em quadra ovacionada no terceiro set.

Zé Roberto repetiu a escalação para dar moral à equipe após apresentação de muitos erros na véspera. O começo, mais um vez, foi preocupante, com 3 a 0 para as dominicanas. O treinador esperava um melhor rendimento de Ana Cristina, apagada diante das canadenses. E foi justamente a ponteira quem empatou em 7 a 7.

Apesar da largada sonolenta, o Brasil rapidamente melhorou no set, com pontos de ataque, bloqueio e saque. Ana Cristina estava mais ligada no duro e equilibrado compromisso. Apenas o contra-ataque ainda era carente.

Na reta final da partida, um erro no levantamento das dominicanas fez o Brasil abrir 21 a 19 e obrigar a primeira parada no set. A vitória veio com 25 a 23 em ataque de Martínez para fora.

Alvo de muita bronca de Zé Roberto, o saque brasileiro continuou sendo o ponto falho no começo do segundo set em nova largada ruim e três pontos de desvantagem. Nada de desespero, porém. O Brasil estava mentalmente melhor neste sábado e com ataque de Ana Cristina, abriu importante folga de 14 a 11, sua melhor na partida até então.

As dominicanas pareciam irritadas com o repertório das comandadas de Zé Roberto, que cresceram na parcial com o time todo aparecendo. Tainara, recebendo enorme apoio do treinador após começo abaixo do esperado, aumentou a distância no placar para cinco pontos, ao finalizar três bolas seguidas. Sorriu e foi bastante celebrada.

O Brasil abriu 2 a 0 no placar ao fechar a parcial com tranquilos 25 a 18. Ana Cristina brilhou na reta final e, com somente dois sets disputados, já tinha impressionantes 18 pontos, mais do que fez Júlia Bergmann, a maior pontuadora contra o Canadá, com 17 na sexta.

Destaque da equipe, Ana Cristina abriu o terceiro set anotando os três primeiros pontos brasileiros. Nem um momento de desatenção e com cinco pontos seguidos das caribenhas fez o Brasil se descontrolar. Ao definir o empate por 14 a 14, a ponteira completou um set de pontos: 25.

Com 19 a 16, Zé Roberto colocou Gabi em quadra para a camisa 10 ganhar ritmo. O público em Istambul foi ao delírio com a entrada e fez enorme festa. O Brasil manteve o alto rendimento até o fim e fechou por 25 a 20 com erro de ataque dominicano.