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Documentário da americana diz que ela poderia ter ficado com medalha de ouro no solo, se quisesse entrar com recurso
Fernanda Varela
Publicado em 19 de setembro de 2024 às 17:49
Um documentário da Netflix sobre a carreira de Simone Biles na ginástica mostrou que o tão celebrado ouro de Rebeca Andrade na prova de solo da Olimpíada de Paris 2024 poderia ter acabado nas mãos da americana. O assunto gerou polêmica nas redes sociais, e a americana decidiu se manifestar.
“Sinceramente não é grande coisa para mim, Rebeca teve um solo melhor de qualquer maneira. É chato como o recurso não foi processado, mas não estou brava com os resultados”, afirmou Simone Biles.
De acordo com o documentário, um erro no registro de um recurso da nota de Biles poderia ter aumentado a nota da atleta em um décimo. A diferença seria suficiente para que Biles subisse no topo do pódio e desbancasse Rebeca. A informação é do jornal estadunidense USA Today.
Nas imagens, o técnico de Biles, Laurent Landi, diz que não registrou recurso sobre a nota de dificuldade da ginasta na final do solo. Simone chega a perguntar para Cecile Landi, que também é sua técnica, se eles conseguiram registrar a revisão de nota, mas a treinadora responde que eles não enviaram o recurso, que dizia respeito à contagem de um salto de Biles que não foi registrado como completo pela arbitragem.
Caso validassem o “split leap”, a nota de dificuldade da americana passaria de 6,9 para 7,0. Só que nos Jogos Olímpicos, o prazo para protocolar um recurso é de apenas um minuto. Desta forma, não é mais possível alterar a nota de Simone.
Rebeca foi campeã olímpica no solo, com nota de 14,166, enquanto Simone Biles ficou com a medalha de prata, com nota de 14,133.