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Da Redação
Publicado em 21 de março de 2024 às 14:01
Mateus Gonçalves foi um dos principais candidatos a vilão no Ba-Vi #495. O jogador entrou no segundo tempo para ajudar o Vitória a buscar o empate diante do Bahia, mas, com apenas dois minutos em campo, foi expulso por chutar Caio Alexandre com o jogo parado. Após a partida, o atacante publicou um vídeo nas redes sociais e pediu desculpas aos torcedores rubro-negros.>
"Fala, pessoal. 00h21. Em casa ainda refletindo, triste com a situação que aconteceu hoje. Sinto que agi um pouco na emoção. Não venho me justificar. Hoje eu errei. Em nenhum momento quis prejudicar a nossa equipe ou agredir o adversário, o Caio Alexandre. Agi na emoção, talvez", disse Mateus.>
"Sempre venho aqui trazer uma mensagem. Errei e sinto que prejudiquei a equipe de alguma forma. Mas vim pedir desculpas, me retratar. Já aprendi, amadureci. Tenho dez anos de carreira profissional, e essa é a minha segunda expulsão", completou.>
O atacante entrou no clássico aos 18 minutos do segundo tempo, no lugar do lateral-esquerdo PK. No momento, o Bahia já ganhava por 2x1 na Fonte Nova, e Mateus Gonçalves era uma tentativa do técnico Léo Condé de deixar tudo igual no placar. Mas o jogador pouco ficou no gramado. Dois minutos depois, em disputa com Caio Alexandre, ele chutou a bola em cima do atleta tricolor, que estava no chão, e recebeu o cartão vermelho.>
"Estou triste, refletindo, sem conseguir dormir. Quero muito ajudar, cooperar. Aconteceu e não vai acontecer mais", disse Mateus Gonçalves.>
Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Léo Condé avaliou a expulsão do atacante. Ele assumiu que ficar com um homem a menos em campo prejudicou o Leão, mas evitou "crucificar o jogador".>
"A gente tinha alguns planos para o jogo. Acabou que atrapalhou. Não vamos crucificar o jogador, mas tem que ficar atento. Esses jogos são decididos em detalhes (...) A gente fez oração. O jogador já tem consciência de que errou. A gente alerta para os demais. Vamos conversar com o jogador. Ele é experiente, sabe que errou. Não vamos crucificar ele”, pediu Condé.>