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Bahia e Vitória assinam manifesto e declaram apoio a presidente da FPF em eleição da CBF

Clubes reivindicam maior protagonismo em decisões fora de campo

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 17 de maio de 2025 às 16:00

Ba-Vi
Ba-Vi Crédito: Divulgação

Na véspera do BA-VI, o Bahia e o Vitória assinaram um manifesto junto a outros 30 clubes do Campeonato Brasileiro tecendo críticas às polêmicas que envolvem o futebol brasileiro fora dos gramados. Na ocasião, os clubes reclamam da falta de protagonismo dos times nas decisões e indicam apoio a Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) em eleição para presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

No documento publicado nas redes sociais do Vitória na tarde deste sábado (17), os clubes reivindicam maior participação nas decisões fora de campo. “Falta liderança, falta decisão, falta transparência, falta respeito. E falta o principal: o protagonismo dos clubes”, diz trecho.

“Afastados, banidos e impugnados, nenhum dos últimos 5 presidentes da CBF terminou o mandato. O futebol brasileiro não pode mais ser jogado nos tribunais. Ele precisa voltar aos gramados. E isso só acontece com os clubes em campo”, reitera o comunicado.

O apoio declarado a Reinaldo Carneiro Bastos aconteceu horas após o presidente da FPF anunciar oficialmente que concorreria à presidência da CBF. Ao total, ele recebeu apoio de 32 clubes para assumir o lugar do baiano Ednaldo Rodrigues, que foi afastado do cargo por suspeitas de falsificação de assinatura em acordo para sua eleição.

Os clubes que não apoiaram Reinaldo Carneiro Bastos foram os seguintes: Vasco, Botafogo, Athletic (MG), Volta Redonda, Remo, Gremo, Paysandu e CRB. O Palmeiras, por sua vez, não participou da reunião que culminou nos posicionamentos dos clubes, por decisão da presidente Leila Pereira.

Nos bastidores, o retorno de Ednaldo Rodrigues é considerado improvável, uma vez que Gilmar Mendes, que no passado manteve o mandato do baiano ao retirar a suspensão que ele precisou cumprir em 2023, não deve aceitar o recurso diante dos escândalos recentes.