TRAGÉDIA NO RIO GRANDE DO SUL

Com passagem pelo Inter, De Pena se solidariza com povo gaúcho avalia pausa no Brasileiro: ‘Justo’

Para meia, paralisação não afetará o ritmo de jogo do Bahia

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Publicado em 18 de maio de 2024 às 10:30

Carlos de Pena
Carlos de Pena mandou mensagem de apoio para as vítimas das enchentes no Sul  Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

As enchentes que atingem o estado do Rio Grande do Sul nas últimas semanas causaram estragos nas cidades e interferiram no futebol. Após pedido de 15 dos 20 clubes da Série A, a CBF decidiu paralisar o Campeonato Brasileiro por duas rodadas. Para o meia Carlos de Pena, do Bahia, a medida é uma forma justa de prestar solidariedade ao povo e aos times do Rio Grande do Sul.

Com passagem pelo Internacional, clube que defendia antes de chegar ao Bahia, o uruguaio afirma que o momento é de pensar nas pessoas. Além do Inter, Grêmio e Juventude tiveram as estruturas prejudicadas. A tendência é a de que o Brasileirão seja retomado no dia 1º de junho, a partir da 9ª rodada.

“Acho que tem que separar as coisas. A gente paralisa a Série A por uma solidariedade ao povo gaúcho, aos times que não estão conseguindo treinar da forma normal e natural. Eu, que joguei lá dois anos e me solidarizo, acho que é uma maneira justa”, iniciou ele.

“ A mensagem de apoio [que mando], é abraçar eles, e seguir convocando gente para ajudar. Grande parte do objetivo, de conseguir roupa, água, abrigo, já foi atingido. Agora vai ser uma tarefa difícil reconstruir o sul, ajudar as famílias que perderam quase tudo. A luta continua, não só deles, mas de todo mundo. E aqui, por estar longe, eu, pessoalmente, vivo muito o que está acontecendo lá. Deixei muitos amigos, pessoas que sinto muito carinho. É não deixar de ajudar e tentar, com todos, reconstruir o Rio Grande do Sul”, completou.

De Pena avaliou ainda que a pausa não afetará o ritmo de jogo do Bahia. Apesar da paralisação do Brasileiro, o tricolor tem compromissos marcados contra o Criciúma, pela Copa do Brasil, e CRB, na Copa do Nordeste.

“Se afeta ou não afeta o Bahia, a gente ainda não sabe, não jogamos depois da paralisação. Temos a Copa do Brasil na próxima quinta, então não vão ser tantos dias sem jogos. Temos tempo para nos preparar bem, estudar o rival, recuperar do cansaço e chegar bem. Depois vamos ter uma sequência na Copa do Nordeste e a volta do Brasileiro. Teremos mais tempo para trabalhar e melhorar”, pontuou.