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Volante está regularizado e pode enfrentar o Novorizontino
Daniela Leone
Publicado em 12 de julho de 2023 às 12:52
Terceira contratação do Vitória na nova janela de transferência do futebol brasileiro, o volante Jhonny Lucas tem o desafio de se firmar com a camisa rubro-negra, algo que nenhum outro reforço para o meio-campo conseguiu na temporada 2023. Além dele, o clube assinou anteriormente com outros oito jogadores para o setor.
Diego Torres, Gegê, Thiago Lopes, Pedro Bicalho, Diego Fumaça, Matheus Trindade e Giovanni Augusto ainda não conseguiram encantar vestidos de vermelho e preto. Recém-chegado, Dudu apenas estreou na última rodada da Série B, quando o Vitória perdeu para o Vila Nova, por 1x0, no estádio OBA, em Goiânia.
Já regularizado e treinando na Toca, Jhonny Lucas vai tentar encontrar no Vitória o espaço que não conseguiu no Goiás, clube que defendeu até o mês passado. No primeiro semestre, entre Goiano, Copa Verde, Copa do Brasil, Série A do Brasileiro e Copa Sul-Americana, o jogador entrou em campo 13 vezes, sendo seis como titular.
Revelado pelo Paraná, o volante de 23 anos foi negociado para o Sint-Truiden em 2019, mas teve poucas oportunidades no time da Bélgica, que o emprestou ao Londrina, em 2021. Com a camisa da equipe paranaense, Jhonny Lucas viveu o melhor momento na carreira. Fez 46 jogos, 44 deles como titular, e marcou dois gols.
O único jogador do elenco do Vitória que conseguiu se firmar no meio-campo este ano foi Rodrigo Andrade. Adquirido pelo clube em 2018, o volante voltou de empréstimo para o Guarani em dezembro, renovou contrato até o final da temporada e é o pilar do time comandado pelo técnico Léo Condé. Este ano, ele defendeu o Leão em 26 jogos, 25 deles como titular. Lesionado na panturrilha, ficou fora da última partida, contra o Vila Nova, e passa por tratamento.
Na contramão, o também volante Pedro Bicalho não foi sequer relacionado para uma partida da Série B. O atleta vestiu a camisa do Vitória cinco vezes, todas deixando o banco, duas pelo Baiano e três pela Copa do Nordeste. Ele está na Toca desde o começo da temporada, já Matheus Trindade chegou em abril para reforçar o time no torneio de acesso, após as eliminações precoces no estadual, regional e Copa do Brasil, mas só foi mandado pra campo duas vezes, no finalzinho dos jogos contra ABC e Guarani.
Contratado em maio, Diego Fumaça chegou com status de titular, mas só esteve no onze inicial uma vez. Também entrou no decorrer de outras quatro partidas. Ele não conseguiu se firmar nem com as brechas geradas pelas contusões de Marco Antônio e Rodrigo Andrade.
Inicialmente usado como meia avançado, Gegê chegou a ter regularidade no começo do ano, mas perdeu espaço e só voltou a ser titular recentemente, na Série B, e na função de volante. Ele começou em campo nas últimas três partidas e tenta se firmar com o técnico Léo Condé.
Contratado para ser o armador do time no início da temporada, o meia Diego Torres chegou a ter boa sequência como titular em fevereiro, ainda com o técnico João Burse, mas não se manteve no time nos meses seguintes e nunca foi titular na Série B. No torneio nacional, o argentino entrou apenas no decorrer de cinco jogos.
Na Toca desde o começo do ano, o meia Thiago Lopes teve inúmeras oportunidades com a camisa do Vitória, inclusive como titular na Série B, em função das contusões sofridas por Giovanni Augusto, mas não conseguiu render o esperado e foi sacado do time. Ele fez nove jogos no torneio nacional, dois deles começando em campo.
Por fim, Giovanni Augusto ainda não correspondeu à expectativa depositada nele. Contratado para ser o camisa 10 do Vitória na Série B, o meia armador sofreu com lesões e não conseguiu ter sequência. Aproveitado nos últimos cinco jogos, os três últimos como titular, ele deixou a desejar e ainda busca a melhor performance com a camisa vermelha e preta.
Com os nove meio-campistas contratados para a temporada 2023 à disposição do técnico Léo Condé, o Vitória volta a campo no domingo (16), às 18h, quando recebe o Novorizontino, no Barradão. O rubro-negro é o 5º colocado, com 28 pontos, dois a menos que o adversário da vez, que é o primeiro time dentro do G4, em 4º lugar.