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Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2024 às 16:33
Uma das maiores joias reveladas pelo futebol uruguaio nos últimos anos, o atacante Luciano Rodríguez chegou ao Esquadrão cercado de expectativas. Maior compra da história do futebol nordestino - cerca de R$ 65 milhões -, o jogador de 21 anos ainda está dando os seus primeiros passos com a camisa tricolor, mas tem mostrado que pode ser peça importante na reta final do Brasileirão. >
Contra o Atlético-MG, no último domingo, na Fonte Nova, Lucho, como é conhecido, mostrou o poder de finalização que chamou atenção durante a passagem pelas seleções de base do Uruguai, e com uma bomba de fora da área marcou um dos gols na vitória por 3x0. Durante entrevista no CT Evaristo de Macedo, nesta terça-feira (17), o jogador não escondeu a felicidade pelo gol, mas explicou que ainda está se adaptando ao futebol brasileiro e apontou as principais diferenças entre o jogo praticado no Brasil e na sua terra natal. >
“Obviamente que há muita diferença entre o futebol brasileiro e o uruguaio, a intensidade, a qualidade dos jogadores, os estádios… Nisso há muita diferença. Eu cresci muito desde que cheguei, e espero seguir crescendo. Eu acredito que ainda não consegui mostrar todo o meu potencial, vou seguir trabalhando para isso pois tenho muito para dar e crescer”, iniciou ele.>
Contratado pelo Bahia em julho, Luciano disputou dez partidas até aqui e balançou as redes duas vezes. O primeiro gol teve grande importância tanto para o jogador quanto para o clube baiano, já que o tento no 1x0 sobre o Botafogo decretou a classificação às quartas da Copa do Brasil. Lucho explica que entrar em campo no decorrer das partidas é um pouco mais difícil pois os atletas que saem do banco precisam manter o nível do jogo. Mesmo assim, ele conta que tem dado o máximo para ajudar o tricolor. >
“Entrar saindo do banco é difícil pois é preciso manter o ritmo da partida. Mas sempre tento entrar da melhor maneira, com a maior intensidade possível para dar o máximo. Consegui marcar duas vezes saindo do banco, fico muito feliz por isso. Claro que se o Rogério decidir me colocar de titular, vou tentar dar o máximo para ajudar a equipe”, afirmou.>
Por sinal, com os dois marcados pelo Bahia, o atacante alcançou em 2024 o seu ano mais artilheiro na carreira. Somando os oito tentos que conseguiu pelo Liverpool-URU, o camisa 17 balançou as redes adversárias dez vezes na temporada. Até então, a fase mais goleadora na curta carreira havia sido registrada no ano passado, quando anotou nove gols em 34 jogos pelo clube do país vizinho. >
“Acredito que ainda não mostrei tudo que sou capaz, sei que esperam muito de mim e posso dar muito mais. Para mim também é algo novo, a primeira vez que saio do meu país, completei dois meses no clube e estou feliz aqui. Espero seguir crescendo e dar mais do que sou capaz”, analisou ele. >
CENTROAVANTE OU PONTA? >
Durante a entrevista, Lucho foi questionado se prefere atuar pelas pontas ou centralizado. Durante as coletivas, Rogério Ceni tem deixado claro que prefere escalar o jogador mais avançado no ataque, já que como ele chegou ao clube há pouco tempo, ainda não está tão adaptado às funções defensivas. >
O atacante afirmou que se sente confortável nas duas funções, mas depois reconheceu que prefere jogar pelos lados do campo. Ele acrescentou ainda que tem tentando cumprir à risca as orientações de Rogério Ceni. >
“Eu gosto de jogar nas duas posições, não tenho preferência por nenhuma. Onde o treinador preferir me utilizar eu vou estar à disposição. Claro que gosto de jogar um pouco mais pelas pontas, por conta da visão do jogo, mas me sinto cômodo em qualquer posição”, explicou ele antes de completar: >
“Eu tenho que cumprir todas as funções que o treinador pede, tanto ofensivas como defensivas, têm a mesma importância por que o atacante é o primeiro defensor da equipe na hora da pressão. Tenho que cumprir a função ao pé da letra como o treinador pede”. >