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Psicóloga de Maradona é acusada de se relacionar com o ex-jogador em sessões

Conversas de WhatsApp reveladas pelo tribunal levantam acusações contra Agustina Cosachov

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 15 de abril de 2025 às 13:09

Maradona foi campeão da Copa do Mundo de 1986 com a Argentina
Maradona foi campeão da Copa do Mundo de 1986 com a Argentina Crédito: Reprodução/Gimnasia y Esgrima

A psicóloga Agustina Cosachov, integrante da equipe médica que acompanhava Maradona, está sendo investigada de ter mantido relações sexuais com o ex-jogador. A revelação ocorreu durante as investigações que apuram a morte do argentino. O Terceiro Juizado Penal de San Isidro, em Buenos Aires, tornou públicas mensagens da mulher.

Em trechos de conversas extraídas do WhatsApp e anexadas ao processo, Agustina conversava com outro profissional do grupo de cuidadores da saúde mental do ídolo argentino e insinuou ter mantido relações sexuais com o paciente. Na conversa, o colega a questiona: “Você fez s*xo com o gordo, sua sem vergonha”. Em tom irônico, a psicóloga responde: “Bem, terapia é terapia. Cada um tem sua técnica”.

As mensagens foram anexadas aos autos do processo que investiga a conduta da equipe médica no período que antecedeu a morte de Maradona. A defesa de Cosachov, no entanto, alega que o conteúdo foi retirado de contexto e desmentiu qualquer relação pessoal entre a psicóloga e seu paciente.

Cosachov negou as acusações em pronunciamento publicado nas redes sociais: “O que foi dito sobre uma suposta relação íntima com meu paciente é completamente falso e profundamente injusto. Nunca tive nem terei qualquer tipo de relacionamento com um paciente. Isso não se aplica apenas ao Sr. Maradona, mas a cada um dos meus pacientes, a quem respeito profundamente”.

“As conversas do WhatsApp que circulam foram tiradas de contexto, e correspondem a um diálogo privado, e claramente sarcástico, com um colega. Entendo que esse diálogo, que nunca deveria ter sido tornado público, pode estar sujeito a interpretações errôneas”, complementou.

“Essa desinformação gerou rumores que, infelizmente, estão ressurgindo e se distorcendo hoje. Considero o que está sendo divulgado profundamente ofensivo e degradante. Peço respeito. Não apenas por mim, mas também pelo meu ex-paciente: o Sr. Diego A. Maradona e sua memória. Que a justiça seja feita. Sem mentiras. Sem manipulação. Sem jogo sujo”, finalizou.

O julgamento que vai apurar as responsabilidades pela morte de Maradona está previsto para ocorrer até julho deste ano. Quase 200 testemunhas devem ser ouvidas. Além de Agustina Cosachov, também são réus nomes como o médico Leopoldo Luque. As penas previstas para os acusados, caso condenados, podem chegar a 25 anos de prisão.