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Pedro Carreiro
Estadão
Publicado em 1 de julho de 2025 às 19:46
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou nesta terça-feira que Carlo Ancelotti estará presente nas semifinais e na final do Mundial de Clubes, nos Estados Unidos. O treinador da seleção brasileira acompanhará de perto os jogos decisivos como parte do acompanhamento técnico a clubes e atletas do País que vêm se destacando na competição. >
A viagem de Ancelotti está marcada para a próxima segunda-feira, enquanto os coordenadores Rodrigo Caetano e Juan Santos embarcam antes para observar os duelos das quartas de final envolvendo Palmeiras e Fluminense. Os dois clubes entram em campo na sexta-feira: o time de Abel Ferreira enfrenta o Chelsea, em Filadélfia, enquanto os comandados de Renato Gaúcho encaram o Al-Hilal, em Orlando.>
A presença do treinador da seleção nas etapas finais do torneio dá continuidade a um processo iniciado ainda antes de sua chegada ao cargo. Mesmo à distância, Ancelotti tem feito avaliações constantes dos atletas e demonstrado atenção especial ao desempenho dos representantes brasileiros no torneio da Fifa. De acordo com Rodrigo Caetano, o italiano já esperava atuações competitivas dos clubes nacionais frente aos europeus.>
"Ele sempre acompanhou os clubes brasileiros, mesmo antes de aceitar o convite da CBF. Acredita na qualidade do futebol que se joga aqui. Quando viu os confrontos com clubes da Europa, disse: ‘já era previsto que os brasileiros se sairiam bem’", afirmou Caetano, em entrevista ao Charla Podcast.>
O interesse da comissão técnica também se justifica pelo elevado número de jogadores brasileiros envolvidos no torneio, mesmo entre equipes estrangeiras. O Al-Hilal, por exemplo, que eliminou o Manchester City em um duelo histórico por 4 a 3, teve como protagonistas os brasileiros Renan Lodi, Malcolm e Marcos Leonardo. No Chelsea, João Pedro, recém-anunciado pelo clube inglês, estará disponível no confronto com o Palmeiras.>
Se Palmeiras e Fluminense surpreenderem nas quartas, o Brasil terá garantida a presença de um clube na decisão do Mundial, um cenário que era considerado muito improvável antes de a bola rolar.>