Rogério Ceni avalia desempenho do Bahia contra o Náutico e explica escolhas para a escalação

Tricolor venceu o adversário pernambucano por 3x0 e avançou às semifinais da Copa do Nordeste

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Publicado em 11 de abril de 2024 às 09:16

Técnico Rogério Ceni durante entrevista coletiva após jogo contra o Náutico, na Fonte Nova
Técnico Rogério Ceni durante entrevista coletiva após jogo contra o Náutico, na Fonte Nova Crédito: Tiago Caldas / ECVitória

O Bahia está classificado às semifinais da Copa do Nordeste. Na noite de quarta-feira (10), o tricolor venceu o jogo único contra o Náutico, por 3x0, na Fonte Nova, e avançou no regional. Após o apito final, o técnico Rogério Ceni avaliou o desempenho do time diante do adversário pernambucano. Os gols, anotados por Thaciano, Estupián e Jean Lucas foram comemorados no segundo tempo.

“Tivemos a posse de bola, jogo vistoso, bonito, mas não conseguimos atacar espaço como no segundo tempo. Trabalhamos bola, e no segundo tempo atacamos espaço. Jean Lucas faz bem isso, Biel faz bem isso, Thaciano, mas tivemos posse por ter, tocamos, tocamos, mas depois de alguns toques tem que atingir o espaço, e no primeiro tempo não conseguimos”, analisou.

“No segundo tempo conseguimos, com Ademir, Thaciano, Oscar. Tivemos a bola atacando espaço. A entrada do Caio (Alexandre) ajuda para achar esses passes também. Normal porque o time adversário vem retrancado e os espaços aconteçam mais nos 20, 30 minutos finais do jogo, e aí o número maior de oportunidades, mas no primeiro tempo faltou trocar passes e criar oportunidades”, concluiu.

Rogério Ceni comentou a escolha por um time misto diante do Náutico.  Titulares como Caio Alexandre e Everton Ribeiro começaram no banco de reservas.

“Fizemos escolhas, sabendo de alguns riscos que correríamos, mas eram necessários para ter um time numa condição boa contra o Internacional”, disse Rogério. “Jogamos domingo com um jogador a menos, alguns apresentaram cansaço maior, e tínhamos que correr algum risco para preservar alguns jogadores, que até entraram no segundo tempo, para ter um time melhor fisicamente para enfrentar a maratona de jogos, jogo de sábado com viagem, são 66 horas até o próximo jogo”.

O Bahia estreia na Série A do Brasileiro no sábado (13), às 18h30, contra o Internacional, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. Rogério Ceni também comentou sobre a escolha de Cicinho como titular da lateral esquerda contra o Náutico. Lateral direito de ofício, o jogador vinha sendo improvisado pelo treinador na esquerda até se lesionar há um mês. O jogo contra o Náutico marcou o retorno dele às quatro linhas.

“Poderia ter escolhido o Juba para começar naquela função. É uma função que incomoda, temos o jogador que vai chegar em julho. Qualquer coisa que eu faça é praticamente uma adaptação. O Cicinho ficou um tempo parado, longo, já faz uma semana que está treinando com o grupo, e eu, visando os próximos jogos, achei que era importante ter um jogador de marcação na posição e construir sem tanta obrigatoriedade de ir ao fundo, deixando Biel naquela região, Jean Lucas caindo por ali”, justificou.

No segundo tempo, Cicinho foi substituído por Luciano Juba. “Cicinho fez bom primeiro tempo, talvez um dos pontos positivos. Tem muito boa vontade de fazer, participar, é um cara muito querido por todos, trabalha muito firme, melhorou muito o condicionamento físico esse ano, estava mal fisicamente. O trabalho de readaptação agora também foi bem legal. Então, foi um ponto positivo. Dentro das dificuldades que a gente sempre tem de deslocar ou Rezende, Juba, ou Cicinho para a posição. Uma pena um cartão amarelo, a gente fica meio apreensivo com a expulsão do último jogo. E acho que aí sim, precisava do Juba para ir ao fundo, a gente teve mais peso na área com o Oscar”, completou.