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Vitória vence o Sport e sai da zona. Agora é secar!

O Leão meteu 3x1 no já rebaixado time pernambucano e agora liga o secador no jogo entre Santos e Inter

  • Foto do(a) author(a) Moyses Suzart
  • Moyses Suzart

Publicado em 23 de novembro de 2025 às 21:50

Vitória vence o Sport
Vitória vence o Sport Crédito: Victor Ferreira

O ideal seria que no jogo desta segunda-feira (23), entre Inter e Santos, os dois perdessem. Mas sabemos que não é possível, então é bom secar para o Peixe perder mesmo. Contudo, o que mais interessa mesmo é o Vitória fazer a parte dele e, ao que tudo indica, está fazendo. Seguindo o fluxo de quatro jogos sem perder, o Vitória despachou o já rebaixado e morto moralmente Sport Recife, por 3x1, diante de 3.813, com esmagadora maioria de torcedores do Leão baiano em plena Ilha do Retiro. Com o resultado crucial, o time baiano saiu da zona de rebaixamento, colocando o Santos.

O estádio pernambucano estava num clima tenebroso, mas pro lado do Sport. Dava até pena ver a melancolia da casa do irmão nordestino, mas paciência. Em pleno velório, o Vitória sorriu na face do agonizante Sport, mas com respeito. Na arquibancada, só se ouvia a torcida do Leão baiano e o cenário era de um Barradão itinerante. Sem dúvida, o Vitória estava jogando em casa.

Enquanto o torcedor baiano incentivava, a torcida teoricamente mandante reclamava de qualquer toque de bola pro lado do Sport. Era um clima perfeito para o Vitória, que até começou com o freio de mão puxado até os 12 minutos, quando fez valer o mando de campo, ou melhor, o clima favorável. Gabriel Baralhas finalizou de dentro da área, a bola bateu na cabeça de Luan Cândido e a bola foi morrendo até chegar no fundo do gol. O goleiro, que é do Vitória mas joga pelo Sport, não pôde fazer nada. Nem neste, nem no segundo. Dois minutos depois, o Leão baiano ampliou com Cantalapiedra.

O meia achou uma brecha e chutou de primeira na entrada da área. Caíque França mais uma vez ficou sem ação. A bola foi no cantinho direito do arqueiro rubro-negro. Parecia que seria um passeio nos escombros da Ilha do Retiro, só que não. Ao invés de manter o ritmo, o Vitória relaxou e o Sport, mesmo jogando até contra a torcida, cresceu no jogo e passou a atacar mais.

Com tanta apatia e cochilo, o castigo veio. Aos 28 minutos, Lucas Lima aciona Matheusinho na direita, que conduz até a linha de fundo e bate cruzado. Pablo, de primeira, finaliza no canto de Thiago Couto e diminui para o Sport. Um balde de água fria e medo do Sport, já morto na competição, ressuscitar e repetir o que fez na partida do primeiro turno, no Manoel Barradas, quando tirou a vitória dos baianos nos minutos finais. A partir daí, o receio deu a ordem nas jogadas do rubro-negro soteropolitano, que passou a ser mais comedido. O Sport até criou duas boas chances, mas o intervalo terminou com o Vitória na frente.

“Creio que o placar podíamos ter definido muito melhor, mas agora faltam mais 45 minutos, temos que dar nossa vida, é uma partida muito importante para nós”, disse Cantalapiedra, com razão.

No retorno do intervalo, o técnico Jair Ventura fez uma jogada de mestre. Parecia até xadrez. Sacou Renzo López e colocou Renato Kayzer. Xeque-mate! Bastou o atacante entrar para mostrar seu faro. Em jogada individual, puxou jogada pelo lado direito em direção ao gol, onde viu um clarão e bateu de fora da área. Bola resvala em Rafael Thyere e morre no canto direito de Caíque França, que mais uma vez não alcança a bola.

Com mais um gol de vantagem, Jair não queria mais diminuir o ritmo. O Leão continuou melhor, mas Ventura queria mais. Aos 16 minutos, mandou Matheuzinho aquecer. Aos 19, colocou o pai de João Pedro. Mas também botou Lucas Braga no lugar de Erick. Calafrio na espinha do torcedor rubro-negro…

Aos 22 minutos, o Vitória poderia ter ampliado com Matheuzinho, que ficou livre após a tentativa da lei da vantagem, mas o juizão se afobou e marcou a falta antes de perceber que o jogador do Leão manteria a jogada, mesmo após Kayzer ter sido derrubado. O jogo foi ficando morno e ninguém parecia querer mais nada no jogo. O Leão até ensaiou algumas, mas nada de perigo real. Festa boa mesmo, só das arquibancadas, que se ouvia a torcida do Vitória gritar “Não é mole não, a Ilha do Retiro virou o Barradão”.

Tags:

Vitória