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Do Estúdio
Publicado em 28 de março de 2023 às 06:00
Um ambiente acolhedor adaptado para atender o paciente em qualquer grau de obesidade. Focado na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, o novo Centro de Prevenção e Tratamento de Obesidade instalado no Hospital Santa Izabel (HSI), em Salvador, é mais uma estrutura inovadora que o paciente passa a contar no caminho para a perda de peso e melhoria da qualidade de vida e saúde. “Conseguimos reunir no nosso Centro de Prevenção e Tratamento de Obesidade, uma equipe médica e multidisciplinar especializada e com larga experiência no tratamento do paciente obeso. Todo seu acompanhamento será baseado em linhas de cuidados bem definidas e os pacientes terão suas necessidades de atendimento monitoradas e coordenadas com apoio de uma enfermeira e concierges”, explica o diretor técnico assistencial do HSI, José Ricardo Madureira. Toda estrutura física foi pensada considerando as necessidades do paciente, com consultórios amplos e mobiliários adequados ao atendimento, assim como a disponibilidade toda uma equipe integrada por endocrinologistas, cirurgiões bariátricos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais. >
“A melhor estratégia, independentemente do tipo de tratamento - se cirúrgico ou clínico - está na mudança de estilo de vida com adoção de hábitos saudáveis. E este é o grande desafio do paciente, pois o ambiente que vivemos não contribui para um estilo de vida saudável. A equipe multi tem importante papel em auxiliá-lo nessa mudança”, ressalta. Centro tem consultórios amplos e mobiliários adequados ao atendimento Cenário de alerta >
Segundo dados divulgados no início do mês pela Federação Mundial de Obesidade (WOF), 1 em cada 7 pessoas tem obesidade no mundo. Ainda de acordo com o Atlas Mundial da Obesidade 2023, a projeção para 2035 é que mais da metade da população mundial (51%), cerca de 4 bilhões, será obesa ou terá sobrepeso nos próximos 12 anos. No Brasil, o cenário também preocupa, já que 41% dos adultos terão obesidade, o que entidade classifica como nível de alerta muito alto. >
A obesidade infantil é outro ponto de atenção. O levantamento aponta que o número de crianças com obesidade pode mais que dobrar até 2035, quando comprado aos níveis de 2020. Isso significa 400 milhões de crianças com quadro de obesidade. Para o Brasil, o crescimento anual projetado é de 4,4%, o que também é considerado um estado de alerta muito alto. “São números alarmantes, tendo em vista as comorbidades que acompanham o quadro de obesidade. Durante a pandemia o isolamento ocasionou aumento do sedentarismo e stress, dois vilões que contribuem para o crescimento da doença na população mundial, além da alimentação inadequado com o uso frequentes de fast foods. É um problema de saúde pública”, comenta ainda o diretor técnico assistencial do HSI, José Ricardo Madureira. São inúmeras as complicações associadas à doença, sobretudo, o risco de desenvolver diabetes, hipertensão, síndrome metabólica, apneia do sono, além de doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Mesmo antes da pandemia, a obesidade já era um problema de saúde relevante e com taxa de prevalência em crescimento, como acrescenta Madureira: >
“Tudo isso em razão de termos uma sociedade com hábitos que aumentam o risco de desenvolver a obesidade, levando aos indivíduos com uma genética mais propensa a ganhar peso. Reforço aqui, a importância de se manter uma alimentação balanceada, atividade física, pelo menos 7 a 8 horas de sono por dia, convívio social e familiar e o autoconhecimento para fazer as escolhas e definir metas mais assertivas para atingir o objetivo de manutenção de um peso ideal”. >
Quando estar acima do peso representa um risco para a saúde? Conforme definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é uma condição crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo. O diagnóstico é feito por meio do cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC). O IMC avalia a relação entre o peso e altura. Quanto maior o índice, maior risco de desenvolver outras doenças associadas à obesidade. >
Cirurgião geral do HSI, Erivaldo Alves, pontua que o principal alerta é para o IMC acima de 30. No cálculo do peso (kg) dividido pela altura do paciente (m) ao quadrado. Peso normal fica entre 18,5 - 24,9. Já o sobrepeso, entre 25 - 29,9. “A pandemia fez crescer também, sem dúvida, os quadros de compulsão alimentar e depressão. O paciente é considerado obeso quando o IMC é superior a 30. É uma doença que pode provocar o aparecimento ou a piora de inúmeras doenças crônicas. Por ser uma doença multifatorial e de tratamento complexo, a abordagem precisa ser multiprofissional que olhe o paciente como um todo, fundamental para o sucesso do tratamento”. >
Mudança no estilo de vida, passa por mudança de hábitos, como ressalta o médico: “Ou seja, a busca dom equilíbrio interior. E mais: precisamos olhar com mais cuidados, sobretudo, as crianças, visto que a doença já vem se desenvolvendo com uma certa frequência na infância". Para mais informações e agendamentos no Centro de Prevenção e Tratamento da Obesidade entre em contato com a Central de Marcação do HSI no telefone (71) 2203-8100 ou WhatsApp (71) 98188-3380 e também pelo site www.hospitalsantaizabel.org.br. >
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