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Portal Edicase
Publicado em 11 de julho de 2024 às 17:49
Com o aumento do número de eletrodomésticos nas cozinhas atuais, a compactação dos espaços e a organização inteligente se tornaram imprescindíveis. Nesse cenário, existe um móvel que oferece essas características facilitando a vida dos moradores: trata-se da torre quente, uma peça em marcenaria executada especialmente para posicionar fornos elétricos e o micro-ondas. O objetivo é deixar o ambiente ainda mais moderno, propiciando praticidade no preparo das receitas. >
“Uma das grandes vantagens da torre quente é a setorização do layout e o ganho de mais armários, já que a peça está diretamente ligada à marcenaria. Além de otimizar o espaço dos eletrodomésticos, seu posicionamento é pensado para um manuseio confortável e seguro”, afirma a arquiteta Marina Carvalho, à frente do escritório que leva seu nome, que elenca outros 3 benefícios do móvel. Confira! >
Não existe uma regra para posicionar a torre quente, pois tudo depende exclusivamente do layout da cozinha e como os eletrodomésticos estarão distribuídos. Entretanto, a referência é encontrá-la próximo à bancada da pia, geladeira ou em alguma das extremidades do ambiente . “Mas sempre considerando a prerrogativa de incluir em um local voltado para facilitar as atividades. Do contrário, a localização incorreta incorrerá em dificuldades para sua utilização”, adverte a profissional. >
Ela ainda lembra que a melhor disposição de uma cozinha é acompanhada pelo formato de um triângulo, onde cada uma das pontas está: pia, geladeira e forno/cooktop. Assim, considerando a praticidade, a torre quente deve estar próxima a algum desses pontos. “Na concepção do nosso escritório, a torre quente é mais indicada para cozinha maiores, pois com ela perdemos espaço de bancada de pedra, fundamental para um bom aproveitamento da área como um todo”, relaciona. >
Como uma das principais vantagens da torre quente é compactar os espaços da cozinha , avaliar as medidas para o encaixe perfeito é fundamental. Primeiramente, o ideal é que os eletrométricos como forno elétrico e micro-ondas respeitem uma distância de, no mínimo, 90 cm do piso. Isso porque, além de propiciar mais segurança, a medida oferece uma boa altura para o manuseio dos moradores. >
No que diz respeito à largura e profundidade, 60 cm é o parâmetro. “Vale lembrar também que medidas de largura podem variar. A definição deve acontecer após a verificação do manual do eletrodoméstico, evitando que aconteça qualquer problema posterior. Sem contar que não podemos deixar de lado um respiro para a ventilação”, destaca Marina Carvalho. >
A torre quente também tem o seu valor estético dentro da cozinha, uma vez que, alinhada com o layout do ambiente, agrega ainda mais na decoração, deixando o local visualmente mais atrativo. Ela pode ter acabamentos de diversos materiais, como a madeira, MDF, laca – sempre escolhidos de acordo com o estilo do projeto. >
Porém, Marina Carvalho lembra que, na maioria dos casos, a torre quente é executada em madeira. “Considero a decisão mais interessante, uma vez que os equipamentos devem fazer parte da marcenaria. Só assim conseguimos ter uma cozinha 100% planejada e esteticamente maravilhosa”, acrescenta. >
Por mais que a torre quente seja composta por estrutura simples, é possível encontrar diferentes modelos. Para acertar na escolha, deve-se conhecer as características de cada cozinha para analisar qual o melhor tipo que atenderá às demandas. Confira! >
Não há dúvida que os móveis planejados são as melhores opções quando o assunto é aproveitar os espaços de forma eficiente. Esse modelo de torre quente, por exemplo, possibilita que o profissional de arquitetura planeje o móvel de forma que atenda às necessidades e demandas da rotina da família, definindo as medidas exatas para os eletrodomésticos e a inclusão de nichos que auxiliam na organização. >
Para quem não dispõe de uma cozinha planejada, configura-se como uma alternativa para aproveitar os espaços e gastar pouco. Contudo, a torre quente modulada pode não se encaixar em ambientes pequenos, mas é possível comprar os móveis separadamente para sua montagem. “Para tanto, basta tirarmos, com exatidão, as medidas disponíveis para sua instalação”, orienta a arquiteta. >
Seja planejada ou modulada, é fundamental que esse móvel possa entregar um “algo a mais” para a cozinha. Assim, a incorporação de gavetas na parte inferior é super bem-vinda. >
Visando não ter nenhum tipo de dor de cabeça, é importante que o morador fique atento ao planejamento da torre quente. Por conta do número de eletrométricos que serão reunidos em um mesmo local, é fundamental dar uma atenção maior às questões de segurança de cada aparelho. Para qualquer tipo de eletrodoméstico, é imprescindível ler com atenção o manual para que a instalação seja feita de maneira correta e segura. >
Outro ponto que não pode ser deixado de lado são os espaços de respiro. Eletrodomésticos de mesa não são os melhores amigos da geladeira e não devem dividir a vizinhança. Por fim, a altura dos aparelhos também é importante, já que, se estiverem muito altos, podem ocasionar acidentes na hora da retirada dos alimentos quentes. Por isso, deve-se considerar uma altura confortável e segura para os moradores da casa. >
Por Leonardo Sandoval >