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Portal Edicase
Publicado em 6 de agosto de 2024 às 17:36
Carinho, afeto e paixão são sensações prazerosas que também melhoram a saúde mental. Para o Dr. Silas Soares, especialista em saúde integrativa e funcional, a ocitocina, popularmente conhecida como o hormônio do amor, está ligada ao bem-estar do paciente, principalmente porque, ao ser liberada, os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, são diminuídos. >
Por conta disso, o seu efeito no organismo se mostra benéfico à saúde mental, sendo responsável pelo sentimento de felicidade, amor, prazer e de relaxamento. “O termo ‘hormônio do amor’ está atribuído ao fato de que a liberação da ocitocina acontece quando estamos perto de nossos parceiros, de amigos e parentes, ou seja, de pessoas com quem temos uma grande afinidade”, explica o especialista >
A seguir, o profissional lista algumas curiosidades sobre o hormônio do amor! >
Segundo o Dr. Silas Soares, o hormônio é mais elevado no organismo feminino. “A produção costuma atingir um pico durante a gestação, no trabalho de parto e na amamentação, principalmente porque uma de suas funções é estreitar o vínculo afetivo entre a mãe o seu bebê. Porém, muitas mulheres podem passar por uma queda da ocitocina, causada principalmente pelo uso contínuo de pílulas anticoncepcionais”, pontua. >
O especialista ainda explica que o nível da ocitocina em um organismo masculino é menor, já que a sua produção tende a ser bloqueada pela testosterona, um dos principais e mais fortes hormônios presentes no corpo. Caso esse efeito comum não seja realizado, o hormônio tende a deixar homens mais amáveis e empáticos, evitando atritos e assim sendo menos agressivos. >
Ser conhecida como o “hormônio do amor” não é uma simples colocação. Isso porque a sua produção pode ser dobrada quando pessoas se apaixonam, podendo se manter estável ao firmar o relacionamento. “Mas ela também tem o seu efeito negativo, principalmente quando relacionamentos esfriam ou quando há a separação, marcando o seu declínio e assim apresentando sintomas diversos, como o sentimento de tristeza, depressão ou até mesmo o de abandono”, afirma o profissional. >
Conforme explica o Dr. Silas Soares, as pessoas estão vivendo cada vez mais uma rotina corrida, tendo que conciliar, muitas vezes, o trabalho com as tarefas da casa. “Esse comportamento tende a esfriar uma relação, acaba o carinho, os programas para casais tirarem um tempo para ficarem juntos começam a ficar mais escassos, o sexo também diminui. São diversos fatores que podem deteriorar um namoro ou um casamento, assim diminuindo os níveis de ocitocina no organismo”,pontua. >
Com isso, casais com um maior contato físico, por meio de abraços, beijos, cafunés, que também provocam o sentimento de gratidão, tendem a possuir os níveis de ocitocina no organismo mais elevados. Para os solteiros, praticar exercícios ou outras atividades que provocam o relaxamento físico e mental, acarretando a diminuição do estresse e da ansiedade, influencia também a redução do cortisol, o hormônio que inibe a produção da ocitocina. >
Assim como os níveis elevados da ocitocina provocam a felicidade e o prazer, em contrapartida, os principais sinais de que o hormônio do amor se encontra em declínio estão ligados à apatia. Na lista de sinais que apontam a carência do nível de ocitocina no organismo, estão: >
Há diferentes formas de elevar o hormônio. Entre elas, o especialista destaca os medicamentos. “Há a ocitocina sublingual, sua ação é mais rápida, possibilitando o aumento da biodisponibilidade dela no organismo. Também existe a ocitocina em comprimido; essa versão possui uma ação mais lenta, porém auxilia na melhora da ansiedade e do humor, pode também aumentar a sensação de bem-estar e a vitalidade”, finaliza o Dr. Silas Soares. >
Por Beatriz de Mello >