Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Entenda a relação entre hormônios e estresse

Veja como o sistema endócrino interfere nas reações do seu corpo

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 31 de janeiro de 2024 às 11:25

Imagem Edicase Brasil
O sistema endócrino está diretamente relacionado com muitas das reações do nosso corpo, e o estresse é uma delas (Imagem: Shidlovski | Shutterstock) Crédito:

O sistema endócrino é o conjunto de órgãos responsável pela secreção de substâncias, que são chamadas de hormônios. Elas são liberadas na corrente sanguínea e atuam em várias partes do organismo. De acordo com o Dr. Danilo Höfling, médico endocrinologista e metabologista, os hormônios agem, praticamente, sobre todos os sistemas e aparelhos do corpo. Os principais órgãos do sistema endócrino são o hipotálamo, a hipófise, a tireoide, as paratireoides, os testículos e os ovários.

Hormônio do estresse

O sistema endócrino está diretamente relacionado com muitas das reações do nosso corpo, e o estresse é uma delas. “No sistema endócrino, o estresse atua, principalmente, aumentando a produção de cortisol, o principal glicocorticoide humano, que é produzido na glândula suprarrenal”, explica o endocrinologista. Por isso, o cortisol é conhecido como o hormônio do estresse.

“Dentre as várias ações dos glicocorticoides, inclui-se o aumento do armazenamento e a secreção de glicose no sangue”, afirma o médico. Ainda de acordo com Höfling, essa substância mantém a contratilidade muscular esquelética e a função cardíaca, “no sistema vascular é essencial para a manutenção da pressão arterial e do bom desempenho do coração”, completa o endocrinologista.

Adrenalina mantém o corpo em alerta

O estresse também atua aumentando a produção de adrenalina. Segundo o Dr. Danilo Höfling, essa substância promove diversas reações no corpo, como aumento de açúcar no sangue , redistribuição sanguínea, aumento da frequência e força de contração do coração, aumento da frequência respiratória, dilatação dos brônquios, entre outras. Essas consequências acontecem para que o nosso corpo fique mais preparado para a defesa e o ataque em situações de estresse.

Imagem Edicase Brasil
O aumento da pressão arterial pode ser uma reação fisiológica desencadeada pelo sistema endócrino (Imagem: Prostock-Studio | Shutterstock) Crédito:

Reações provocadas no organismo

De acordo com o Dr. Danilo Höfling, existem muitas outras reações que o sistema endócrino pode desencadear, com o objetivo de envolver todo o organismo e adaptá-lo aos fatores que a promoveram. Entretanto, todas essas reações são boas na fase de alarme do estresse.

A fase de alarme acontece quando o organismo entra em contato com o agente estressor, como brigas, perda de pessoa querida, assalto, entre outros. Percebendo a situação, o organismo responde por meio de reações fisiológicas, como aceleração dos batimentos cardíacos e aumento da pressão arterial ; e psicológicos, como euforia e tensão. Nessa fase, quando o agente estressor é eliminado, o organismo volta ao estado anterior e as respostas àquela situação diminuem e/ou acabam.

Consequências do estresse excessivo

Quando passamos desta fase e o estresse se torna constante e excessivo, essas reações naturais do organismo causam um desequilíbrio hormonal e, consequentemente, algumas doenças endócrinas. “Como exemplo pode-se citar o aumento dos níveis de açúcar no sangue de um indivíduo diabético, gerado pelo estímulo emocional, que torna o seu controle muito mais complicado”, exemplifica o especialista.

Ainda segundo o Dr. Danilo Höfling, “os hormônios sexuais são, frequentemente, afetados pelo estresse, que pode induzir diminuição da libido e da fertilidade. Além disso, o estresse é, provavelmente, a causa mais comum de disfunção erétil no homem”, completa ele. Assim, os efeitos do estado emocional sobre o organismo são múltiplos, complexos e necessitam de apoio e tratamento específicos.