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Psicóloga explica como pais e responsáveis podem identificar esses problemas nos mais jovens
Portal Edicase
Publicado em 7 de março de 2024 às 17:25
A tristeza e a depressão, embora compartilhem alguns sintomas semelhantes no início, são experiências emocionais distintas. Por isso, reconhecer as diferenças entre elas é essencial para garantir o apoio necessário e a busca por ajuda quando a depressão é identificada, contribuindo para um caminho mais eficaz em direção à recuperação.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a depressão afeta significativamente a população adolescente global, sendo uma das principais causas de doença e incapacidade entre jovens de 15 a 19 anos. Tendo isso em mente, Patricia Peixoto, psicóloga especializada em saúde mental juvenil, oferece orientações para ajudar pais e responsáveis a compreenderem melhor essas diferenças. Veja!
A tristeza é uma resposta emocional natural a experiências desafiadoras ou decepções. Nos adolescentes, pode ser desencadeada por eventos como desentendimentos com amigos, notas baixas ou términos de namoro. Essa emoção é caracterizada por sua natureza temporária e, embora possa causar dor, geralmente não impede os jovens de participar de suas atividades habituais.
A depressão, por outro lado, é uma condição médica que afeta profundamente o humor, os pensamentos e o comportamento do adolescente. Não se limita a uma resposta a uma situação específica e costuma ser mais duradoura e incapacitante.
Alguns sintomas da depressão também ajudam a diferenciá-la da tristeza. São eles:
Também há outras formas de perceber a tristeza e a depressão:
Reconhecer a diferença entre tristeza e depressão em adolescentes permite uma intervenção precoce e eficaz, crucial para o desenvolvimento saudável. A educação e o diálogo aberto sobre saúde mental podem promover ambientes de suporte, nos quais os jovens se sentem seguros para expressar seus sentimentos e buscar ajuda.
“Identificar a diferença entre tristeza e depressão é crucial para fornecer o suporte adequado aos nossos adolescentes. Encorajo pais e responsáveis a procurarem ajuda profissional se observarem sintomas de depressão em seus filhos. Há muitas opções de tratamento disponíveis, e o apoio precoce pode fazer uma grande diferença”, finaliza Patricia Peixoto.
Por Taís Lopes