Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Em Carol, o diretor Todd Haynes aborda, com sensualismo e delicadeza, o romance entre duas mulheres

  • Foto do(a) author(a) Roberto  Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 00:04

 - Atualizado há 2 anos

Rooney Mara e Cate Blanchett protagonizam o drama Carol (foto/divulgação)

 O diretor americano Todd Haynes, que tem uma filmografia marcada por temas relacionados às questões de gênero, em produções como Longe do Paraíso (2002) e Não Estou Lá (2008), retorna a esse universo em Carol, com Cate Blanchett no papel da personagem-título.

A protagonista, casada com um aristocrata de família conservadora, está em processo de divórcio e em conflito com sua sexualidade. É aí que, enquanto faz as compras de Natal, Carol conhece a vendedora Therese (Rooney Mara), uma bela mulher mais jovem que ela e que mantém, apenas por comodidade, um namoro com um rapaz.

Depois de uma certa resistência delas mesmas, assumem a paixão uma pela outra. Mas o novo amor custará caro à personagem de Blanchett, que, na justiça, disputa a guarda da filha de  4  anos com o marido.

Inconformado, ele passa a chantagear Carol, ameaçando até invocar uma certa “cláusula de imoralidade” pelo fato de a mulher ter um romance com alguém do mesmo sexo, e, assim, fazê-la perder o direito de ver a filha.

Com  sua elegância e discrição habituais, sem ser panfletário, Todd Haynes discute o preconceito e o conservadorismo da sociedade, da mesma maneira que havia feito em Longe do Paraíso.

Também como em seu outro filme, a ambientação dos anos 50 é uma das maiores virtudes, com fotografia e figurino deslumbrantes.

Destaque-se também, em Carol, a beleza das protagonistas, com Rooney Mara em alguns momentos lembrando muito a delicadeza de Audrey Hepburn (1929-1993).

As cenas de romance e sexo entre Blanchett e Mara são filmadas com muita naturalidade e, principalmente, sem abrir mão do sensualismo.

Indicado a cinco Globos de Ouro, incluindo melhor filme dramático, o longa saiu de mãos vazias na cerimônia. No Oscar, talvez não tenha muitas chances ao prêmio de melhor filme, mas os prognósticos são bem favoráveis a Cate Blanchett e Rooney Mara.

Cotação: 

Horários:

 UCI Orient Shopping Barra 7 (Delux)  10h50 (M) | 16h10 | 21h20 | 23h50 (S)  Saladearte Cinema da Ufba  20h40  Saladearte Cine Paseo 1  17h35