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Cantora Manuela Rodrigues defende uma sonoridade mais simples no terceiro álbum

No álbum Se a Canção Mudasse Tudo, premiado no Natura Musical, a cantora se cercou de um time de cinco produtores para chegar numa sonoridade mais pop e menos experimental, que passeia por vários gêneros

  • Foto do(a) author(a) Roberto  Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 11:12

 - Atualizado há 2 anos

Manuela Rodrigues decidiu experimentar novos rumos na carreira. Aos 36 anos, a cantora soteropolitana buscou um som mais pop e menos experimental no disco Se a Canção Mudasse Tudo (Natura Musical), com download gratuito no site www.naturamusical.com.br e, em breve, em formato físico.Manuela Rodrigues convidou cinco produtores para o disco Se a Canção Mudasse Tudo: André T, Gustavo di Dalva, João Milet Meirelles, Luciano Salvador Bahia e Tadeu Mascarenhas (Foto: João Milet Meirelles/Divulgação)“Agora, eu quis simplificar, usando, por exemplo, refrãos, que quase não apareciam em minhas composições”, diz Manuela. Para esse novo trabalho, a artista desejava ainda um som mais percussivo e eletrônico. Por isso, chamou cinco produtores que poderiam entender sua vontade: André T, Gustavo di Dalva, João Milet Meirelles, Luciano Salvador Bahia e Tadeu Mascarenhas.

Em média, cada um deles ficou com duas faixas, mas a cantora acompanhou a produção de perto. Além de coprodutora, é responsável pela direção artística, concepção, vocais e pianos do álbum.

MúsicosManuela quis também trabalhar com uma diversidade maior de músicos, ao contrário do que fez antes: “Nos trabalhos anteriores, eu tinha músicos ótimos, mas o disco tinha som ‘de banda’. Agora, optei por uma diversidade, com quase 30 músicos”.

A miscelânea de gêneros também mostra que a cantora atingiu a diversidade pretendida. Se a Canção Mudasse Tudo, que tem a música brasileira em sua essência, passeia entre  forró, bolero, samba e o pop rock.

Apesar de ter acompanhado toda a produção do disco, Manuela diz que a palavra final era mesmo dos produtores: “Em algumas faixas, eu sabia bem o que queria e explicava aos  produtores. Se eles concordassem, ótimo. Se não, eles tentavam me convencer como achavam melhor”.

O resultado, segundo Manuela, é um disco “verdadeiro”, com a cara dela. Contribui para isso também o fato de quase todas as faixas terem sido compostas pela cantora: das 14, somente três não têm sua assinatura como compositora. “Comecei a compor bem cedo. Desde os 15 anos, já escrevia. Comecei a estudar música aos 8 anos. Toda minha criatividade se manifestava pela música”, diz Manuela.

CompositoraApesar de o Brasil não ter tradição de revelar mulheres que compõem, Manuela diz que nas novas gerações isso está mudando: “Realmente, não há muitas compositoras no país. Mas há algumas especiais, como Chiquinha Gonzaga, Dalva de Oliveira e Joyce. Mas, embora eu componha, gosto também de ser intérprete”, diz, referindo-se a faixas como Risos, de Ronei Jorge, uma das poucas que não são de sua própria autoria.

A “coletividade” do álbum está manifestada também em participações especiais como as do violinista Nicolas Krassik, em Qualquer Porto, e da cantora Silvia Machete em Amor de Carne e de Osso, além de João Cavalcanti, do Casuarina, em Nenhum Homem É uma Ilha.