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Alexandre Lyrio
Publicado em 28 de fevereiro de 2015 às 10:50
- Atualizado há 2 anos
Como se sabe, as críticas às letras de Igor Kannário são comuns. As composições utilizariam linguagens de bandidos e traficantes. Mas, imagine se os críticos souberem como nasceu o maior hit do artista, Tudo Nosso Nada Deles, que virou assinatura do artista. Pois é, no vaso sanitário. A pipoca de Kannário no Campo Grande: multidão descendo a Avenida (Foto: Marina Silva / Arquivo Correio)Quem conta a situação é o próprio cantor e compositor: “Tô eu no vaso, seis horas da manhã. Rafinha, percussionista de Léo Santana, mandou pelo WhatsApp a letra. Gostei muito, mas faltava o refrão. Pensei, pensei, aí saiu no vaso mesmo. É tudo nosso, nada deles. Nada deles, tudo nosso”, cantarola.Ele canta bem. Tanto que tem voz rouca, mas foi quem introduziu os trinados superagudos no pagodeJames Martins, crítico sobre inovação musical“O pessoal diz que é expressão de bandido, mas o ‘tudo nosso’ representa o bem, o que nos pertence. O ‘nada deles’ é o mal, aqueles que jogam contra o que é nosso”, garante o artista, que quase fez da canção a música do Carnaval, este ano — perdeu para Xenhenhém, do Psirico.>
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