Almoço da ABAF reúne políticos, autoridades e representantes do setor florestal em Salvador

O evento aconteceu nesta sexta-feira (12), no Restaurante Amado

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Publicado em 12 de abril de 2024 às 16:31

Mariana Lisbôa e Arthur Lira
Mariana Lisbôa e Arthur Lira Crédito: Elias Dantas/Agência Brasil

A Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) completou, este ano, 20 anos de atuação, e celebrou a data com um almoço em Salvador que reuniu membros da iniciativa privada e agentes políticos da Bahia e do Brasil.

O evento aconteceu nesta sexta-feira (12), no Restaurante Amado. Entre os convidados estavam o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União)e o secretário-geral e vice-presidente do União Brasil, ACM Neto.

Joice Grave e Caio Zanardo por Elias Dantas/Alô Alô Bahia

“Essa é uma agenda que é uma agenda global e não é nem da iniciativa privada e nem do poder público. Essa é uma agenda mundial. Então, ou agora a gente toma as medidas adequadas e necessárias de modo a participar efetivamente de uma transição por economia de baixo carbono ou não conseguiremos chegar a 2050 com as metas estabelecidas. Então, é muito importante que a iniciativa privada e o poder público estejam sempre de mãos dadas em prol de um mundo melhor para essa e para as próximas gerações” destacou, em entrevista ao Alô Alô Bahia, a líder global de Relações Corporativas da Suzano S.A, Mariana Lisbôa, que preside a ABAF.

Com uma área plantada de 667 mil hectares, a Bahia ocupa o 4º lugar no ranking nacional em relação à área com eucalipto no pais, seguindo Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo As associadas da ABAF são responsáveis por 74% (492 mil hectares) do total plantado no estado, demonstrando seu protagonismo. Além disso as associadas preservam mais de 380 mil hectares em suas propriedades, desempenhando papel importante na preservação do meio ambiente.

“O que a gente quer mostrar para a Bahia, para o Brasil e para o mundo é que é possível sim unir desenvolvimento à sustentabilidade e cada vez mais os próprios investidores, os próprios colaboradores e a própria sociedade. Irão cobrar isso por parte das empresas. Se durante muito tempo o simples lucro foi suficiente para os próprios acionistas, hoje não é mais. Os próprios acionistas eles querem saber que legado eu vou deixar para essa e para as próximas gerações. É o que a gente chama de transição de capitalismo de shareholders para o capitalismo de stakeholders. Então hoje há uma necessidade muito grande não só de gerar valor mas de se gerar e de se compartilhar valor”, declarou a gestora.