Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Censo faz mapeamento do perfil dos pacientes com doença falciforme na Bahia

A Bahia é o estado que apresenta a maior incidência de DF no Brasil

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 8 de maio de 2025 às 12:40

Imagem Edicase Brasil
A doença falciforme pode ser diagnosticada pelo teste do pezinho  Crédito: Imagem: antibydni | (Shutterstock)

A Bahia vai mapear o perfil dos pacientes com doença falciforme no estado. O trabalho será realizado pelo Centro Estadual de Referência às Pessoas com Doença Falciforme Rilza Valentim, vinculado ao Hemoba, que realiza o Censo da Doença Falciforme (DF), através de um questionário disponível no site da Fundação Hemoba. Desde junho do ano passado  já foram cadastrados 1.144 pacientes de 246 municípios do estado. Entre eles, 1.045 estão em tratamento, 698 fazem uso de medicamentos, 421 realizam transfusão de sangue, 32 possuem prótese e 50 apresentam úlceras.

Em sua maioria, são pardos (568) e pretos (495), na faixa etária de 25 a 59 anos (439) e foram atendidos no Centro de Referência (493) e APAE Salvador (175). A Bahia é o estado que apresenta a maior incidência de DF no Brasil, estimada em 1 caso para cada 650 nascimentos, enquanto no país estima-se o nascimento de 700 a 1.000 casos novos anuais.

A DF é uma doença genética, hereditária e caracterizada por alterações nas hemácias (glóbulos vermelhos) do sangue, que se tornam rígidos e assumem formato de foice, dificultando a passagem de oxigênio para cérebro, pulmões, rins e outros órgãos. É uma doença mais comum em indivíduos da raça negra (pretos e pardos), mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no Brasil, pode ser observada também em pessoas de raça branca.

A pesquisa tem sido divulgada em todo o estado através de outdoor, spot de rádio, panfletos, cartazes, cards para redes sociais, vídeos para internet, banners para sites, entrevistas nas rádios e reuniões e contatos com parceiros e apoiadores, como o Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde (COSEMS/BA), a Diretoria de Atenção Básica, com a qual será realizado um webinário junto ao Telesaúde em Junho/2025, e os coordenadores dos núcleos regionais de saúde e os centros de referência municipais e ou regionais.